Foto André Santos |
Em
meio aos debates sobre o problema do residencial Maria de Fátima, a presidente
da Câmara Municipal e vereadora Célia Galindo (PSB) não poupou críticas
irônicas a uma enquete promovida pela TV Arcoverde, que tem à frente o locutor
Juliano Cezar, casado com a Secretária de Desenvolvimento, Jussara Pereira,
fato esse citado pela parlamentar ao comentar o tema em tom de ironia,
lembrando que todos fazem parte do mesmo governo.
Ela
questionou o desconhecimento por parte dos entrevistados sobre a enquete que
avaliava a aprovação do trabalho dos vereadores sobre o funcionamento e o papel
de cada vereador. “Vereador não faz obras, não executa, é eleito para
legislara, fazer leis, fiscalizar, mas tem gente que até hoje, 30 anos depois
que fizemos a Lei Orgânica do município, ainda não sabe isso e quer ser
vereador”.
Ela
ressaltou que é preciso ter responsabilidade no que se faz e no que se diz.
Lembrou que nas próximas semanas a Câmara de Vereadores estará debatendo e
votando a nova Lei de Diretrizes Orçamentária – LDO e que tanto os vereadores,
como a sociedade, deve participar dessas discussões.
“Vamos
aqui definir o que vai ser feito em 2020, seja no Residencial Maria de Fátima,
São Geraldo, São Cristóvão, na cultura, na educação, saúde, esportes, obras,
etc. É a lei que define o quanto e como a prefeitura vai investir no próximo
ano no município. E esse papel cabe aos vereadores, fomos eleitos para isso. Seria
bom se pudéssemos fazer obras, mas a execução cabe a prefeita ou ao prefeito”.
Essa
mesma responsabilidade a vereadora cobrou para quem vai votar nas eleições do
Conselho Tutelar, para analisar cada nome e disse que não apóia ninguém por
entender que isso não é um emprego.
“Tem
que ter comprometimento com a causa das crianças e adolescentes para que casos
como o do menino Wellington não se repitam”. Segundo ela, o caso do menino
acendeu a luz da esperança para que governo, vereadores, sociedade, entidades,
possam recomeçar, corrigir os erros e agir.
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