A
morte do pequeno Wellington no residencial Maria de Fátima, em Arcoverde, foi
mote para debates no plenário da Casa James Pacheco entre governo e oposição. Lamentando
o fato e entristecida, a vereadora Zirleide Monteiro (PTB) cobrou atitudes do
governo municipal para com os moradores do residencial que estaria abandonados
e sujeitos a tragédias como a que comoveu toda a Arcoverde.
“Foi
preciso uma tragédia para acordar as autoridades. Já passou da hora da prefeita
intervir ali; chega de colocar culpa no Banco do Brasil, na construtora. O governo
não pode fugir de sua obrigação. São 5 mil pessoas desassistidas que precisam da
intervenção do governo”, afirmou Zirleide Monteiro.
As
vereadoras Cleriane Medeiros (sem partido) e Luiza Margarida (MDB), também
lamentaram o fato, mas disseram que a prefeita não pode ser culpada e que a
violência é uma questão nacional.
Já
a vereadora Célia Galindo (PSB) afirmou que o Residencial Maria de Fátima está “literalmente
acabado, em todos os aspectos, porque a empresa não cumpriu com suas obrigações.
A empresa ta aqui, na cidade, e os donos estão impunes. Obra mal feita, desde o
tempo da construção que causou prejuízo enorme a Arcoverde”.
O Caso - No último sábado, o pequeno José Wellington Alexandre
da Silva, de apenas 4 anos, foi morto e os principais acusados são seus pais: José
Evandro Bezerra de Lima, 35 anos, e Andréia Alexandre da Silva, 34. O garoto,
além de ter sido alvo de agressões e ter sido molestado sexualmente, teria sido
morto por enforcamento pelo pai. O casal foi preso em flagrante e agora
aguardam julgamento pelo crime que chocou Arcoverde.
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