terça-feira, 6 de agosto de 2019

Arcoverde: Tragédia do Maria de Fátima é pauta de debates na Câmara de Vereadores


               A morte do pequeno Wellington no residencial Maria de Fátima, em Arcoverde, foi mote para debates no plenário da Casa James Pacheco entre governo e oposição. Lamentando o fato e entristecida, a vereadora Zirleide Monteiro (PTB) cobrou atitudes do governo municipal para com os moradores do residencial que estaria abandonados e sujeitos a tragédias como a que comoveu toda a Arcoverde.

“Foi preciso uma tragédia para acordar as autoridades. Já passou da hora da prefeita intervir ali; chega de colocar culpa no Banco do Brasil, na construtora. O governo não pode fugir de sua obrigação. São 5 mil pessoas desassistidas que precisam da intervenção do governo”, afirmou Zirleide Monteiro.

As vereadoras Cleriane Medeiros (sem partido) e Luiza Margarida (MDB), também lamentaram o fato, mas disseram que a prefeita não pode ser culpada e que a violência é uma questão nacional.

Já a vereadora Célia Galindo (PSB) afirmou que o Residencial Maria de Fátima está “literalmente acabado, em todos os aspectos, porque a empresa não cumpriu com suas obrigações. A empresa ta aqui, na cidade, e os donos estão impunes. Obra mal feita, desde o tempo da construção que causou prejuízo enorme a Arcoverde”.

O Caso - No último sábado, o pequeno José Wellington Alexandre da Silva, de apenas 4 anos, foi morto e os principais acusados são seus pais: José Evandro Bezerra de Lima, 35 anos, e Andréia Alexandre da Silva, 34. O garoto, além de ter sido alvo de agressões e ter sido molestado sexualmente, teria sido morto por enforcamento pelo pai. O casal foi preso em flagrante e agora aguardam julgamento pelo crime que chocou Arcoverde.

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