quarta-feira, 3 de julho de 2019

Polícia de PE quer entender ligações perigosas de grupo morto na Paraíba


           O embate entre forças policiais de Pernambuco e Paraíba que resultou na morte de oito suspeitos na madrugada dessa terça-feira (2) continua com pontos a esclarecer. A Polícia Civil pernambucana investiga se o vereador Andson Berigue de Lima, o Nanaca (PP), em Betânia, PE, tinha de fato ligação com o bando; apura quem teria disparado a espingarda de repetição contra uma viatura, em Santa Cruz do Capibaribe, Agreste do estado; e averigua se o caso tem ligação com o Novo Cangaço, modalidade criminosa que consiste em assaltar bancos pelo interior nordestino. 

A ação integrada foi detalhada em coletiva realizada na manhã desta quarta (3), no Quartel do Derby. Segundo o porta voz da Polícia Militar de Pernambuco, tenente-coronel Luiz Brito, o emprego de violência foi necessário por se tratar de um grupo extremamente agressivo, que não pretendia se render e que atacava os agentes na hora em que foram surpreendidos, no Sítio Boi Brabo, localizado no limite entre Barra de São Miguel e Riacho de Santo Antônio, na Paraíba. 

 “Apesar de terem visto que o aparato policial era muito superior ao que eles tinham de arsenal, enfrentaram a força pública com extrema violência. Eles não iam se entregar, mesmo com a voz de comando, mesmo com o cerco policial, empreenderam fuga e atiraram contra a força pública”, disse Luiz, que acredita que o bando estava reunido para planejar outro ataque a banco, visto que a quantia apreendida com os suspeitos era visivelmente inferior a que costuma ser vista em casos similares - R$ 56.075,00.

Ainda não estão claras as ligações perigosas da quadrilha. Só há dois fatos atestados: que o líder seria José Adson de Lima, conhecido como Galego de Leno; e que o vereador Nanaca, irmão de Galego, estava dentro de um dos carros utilizados na fuga pelo bando na terça. A Polícia Civil ainda não pode atestar se o político era integrante efetivo do grupo. 

 “As informações iniciais apenas apontam os irmãos tinham passagem pelo sistema penitenciário por adulteração de placa de carro”, pontua o delegado José Rivelino Ferreira de Morais, diretor integrado do Interior I. Do DP

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