quarta-feira, 24 de julho de 2019

Advogado de preso em operação da PF que apura invasão do celular de Moro diz não acreditar em envolvimento


           O advogado Ariovaldo Moreira, que defende um dos suspeitos presos na operação da Polícia Federal que apura a invasão do celular do ministro da Justiça, Sérgio Moro, disse à EPTV, afiliada da TV Globo, que não acredita no envolvimento do cliente no crime. Ele é de Araraquara (SP), mas vive na capital, onde foi preso. Outras três pessoas foram presas nesta terça-feira (23).

A PF cumpriu quatro mandados de prisão temporária e sete de busca e apreensão. As prisões e buscas são de supostos hackers ou de pessoas que teriam atuado em conjunto com eles.

A PF fez buscas em Araraquara, na casa da mãe do suspeito de 28 anos, que foi detido na capital. Os policiais também estiveram na casa da avó de outro, de 30 anos, que não foi encontrado.

PF cumpre O advogado do rapaz preso na capital disse que ainda não sabe qual a acusação para a prisão dele. Ele espera tomar medidas legais após ter acesso ao processo.

"Obviamente preciso saber onde ele está, se está recolhido ou detido na cidade de São Paulo ou se foi levado à capital Brasília. Essa pessoa trabalha no ramo de entretenimento e não acredito que o trabalho dele possa ter levado à investigação. Não acredito que ele esteja envolvido nessa empreitada delituosa", afirmou.

Ainda segundo Moreira, os policiais federais de Brasília foram até a casa da mãe dele, no bairro Selmi Dei, em busca de provas, como documentos, mídias, pen drives, celulares e aparelhos de computador.

"Vasculharam toda a residência e nada foi levado. Essa é a informação da mãe do meu cliente", afirmou o advogado.

Também foram feitas buscas na casa da avó do outro suspeito, no bairro Vila Xavier.

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