Uma
das principais dificuldades que a Polícia Federal enfrenta na investigação dos
ataques aos celulares do ministro Sergio Moro, do procurador Deltan Dallagnol e
de outras autoridades é o acesso aos aparelhos das vítimas.
Investigadores
relataram à coluna que a maioria dos alvos de tentativas de invasão não quer
entregar o próprio telefone. Nesses casos, os peritos vão até a vítima e fazem
um “espelhamento” dos aparelhos. Por meio dessa técnica, os policiais conseguem
extrair grande parte dos dados. A eficácia do trabalho, porém, não é a mesma
que a de uma perícia completa no aparelho.
A
maioria dos alvos, ao menos até agora, é composta por procuradores e
juízes ligados à Lava-Jato e outras operações que têm alto grau de sigilo.
Segundo policiais, o próprio ministro Moro teria sido um dos que inicialmente
se recusaram a fornecer o celular. Com os argumentos de que a eficiência da
perícia não seria a mesma, ele teria cedido.
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