O
velório da cantora Beth Carvalho, falecida na tarde ontem, está marcado para
começar às 10h desta quarta-feira (dia 1º), no salão nobre do Botafogo, time
para o qual Beth torcia. Às 16h, o cortejo, com carro do Corpo de Bombeiros,
deve partir para o Crematório do Caju.
A
cantora e compositora Beth Carvalho, conhecida como a Madrinha do Samba e
um dos maiores nomes da história do gênero, morreu no Rio, aos 72 anos. Ela
estava internada no Hospital Pró-Cardíaco, em Botafogo, Zona Sul da cidade,
desde o início de 2019. A causa da morte foi infecção generalizada, informou o
hospital, em comunicado.
Com
mais de 50 anos de carreira, dezenas de discos gravados e sucessos como
"Andança" e "Coisinha do pai", Beth Carvalho era
considerada madrinha de artistas como Zeca Pagodinho, Arlindo Cruz e Jorge
Aragão – daí o apelido.
Já
fazia bastante tempo que a cantora tinha um problema de coluna. Em 2009, chegou
a cancelar sua apresentação no show de réveillon, na Praia de Copacabana, por
causa de fortes dores. Em 2012, submeteu-se a uma cirurgia na coluna.
Elizabeth
Santos Leal de Carvalho nasceu no Rio, em 5 de maio de 1946. O site oficial da
artista informa que o contato com a música foi incentivado pela família, ainda
na infância.
Aos
8 anos, surgiu o gosto pela dança – na mesma época, ganhou dos avós o primeiro
violão. Após a prisão do pai no início da ditadura, em 1964, Beth passou a dar
aulas de música.
Beth
participou de quase todos os festivais de música da época. Em 1968, conquistou
a terceira posição no Festival Internacional da Canção (FIC), justamente com
"Andança".
A
partir de 1973, passou a lançar um disco por ano e emplacou vários sucessos
como “1.800 Colinas”, “Saco de Feijão”, “Olho por Olho”, “Coisinha do Pai”,
“Firme e Forte” e “Vou Festejar”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário