O
grupo de artistas Coletivo Pernambuco divulgou nesta terça-feira (17)
um manifesto contra o atraso do Estado em pagar os cachês do Carnaval 2018. A
denúncia, assinada por seis grupos musicais - entre eles a A Banda de Pau
e Corda e o Quinteto Violado, e onze artistas como Marrom
Brasileiro, Maestro Spok, Nena Queiroga e Almir Rouche, reclama do
"desrespeito e falta de compromisso" do governo estadual com
a classe de artistas e músicos pernambucanos.
Segundo
eles, a Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco -
Fundarpe, órgão da Secretaria Estadual de Cultura, e a Empresa de Turismo
de Pernambuco - Empetur, vinculada à Secretaria Estadual de Turismo,
responsáveis pelo incentivo aos carnavais municipais, "não se pronunciam e
nem explicam o motivo desse imenso e danoso atraso. Até o momento nada foi pago
e nenhum esclarecimento nos foi dado", afirmam.
Alguns
artistas já haviam se manifestado pelas redes sociais, demonstrando a
insatisfação com os atrasos nos pagamentos das apresentações para eventos
promovidos pelo Governo do Estado. O vocalista da Banda de Pau e Corda,
Sérgio Andrade, diz que antes mesmo do Carnaval o grupo já vinha
pleiteando falar com o governador Paulo Câmara sobre os problemas
recorrentes a cada ano.
Segundo ele, a carta de apresentação do Coletivo Pernambuco, criado há quase um ano para representar os artistas que formavam o "Grupo de Carnaval", já falava dos atrasos e de outros pontos polêmicos da classe artística junto à Secretaria Estadual de Cultura. "Tudo continua do mesmo jeito. A gente não aguenta mais", desabafou.
Segundo ele, a carta de apresentação do Coletivo Pernambuco, criado há quase um ano para representar os artistas que formavam o "Grupo de Carnaval", já falava dos atrasos e de outros pontos polêmicos da classe artística junto à Secretaria Estadual de Cultura. "Tudo continua do mesmo jeito. A gente não aguenta mais", desabafou.
O
artista e apresentador cultural Sérgio Gusmão, integrante do Aurora dos
Carnavais, que reuniu 29 blocos líricos, numa única apresentação antes do
Carnaval deste ano, diz que o tratamento é histórico.
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