Segundo João, o peso dos gestores
municipais nas eleições majoritárias é historicamente limitado em Pernambuco.
Ele classificou o apoio de prefeitos como “zero definidor de resultado
eleitoral” na escolha do próximo governador, ressaltando que essa contabilidade
tradicionalmente possui impacto muito maior nas disputas proporcionais.
Para justificar o argumento,
o socialista recorreu a episódios emblemáticos da política estadual. Citou a
derrota de Miguel Arraes, seu avô, em 1998, mesmo com o apoio de mais de 120
prefeitos, e a vitória de Eduardo Campos em 2006 com um número reduzido de
adesões municipais. João lembrou ainda que Raquel Lyra venceu em 2022 sem uma
rede robusta de apoios locais.
“Prefeito funciona
como medidor de voto para deputado, mas não tem o mesmo peso para governador”,
afirmou. Para ele, o gestor municipal “se desobriga” após ajudar a eleger seu
representante na Câmara Federal, reduzindo a capacidade de transferência de
votos em uma disputa estadual.
As declarações reforçam o ambiente de disputa antecipada entre João Campos e Raquel Lyra, que devem protagonizar uma das eleições mais polarizadas dos últimos anos em Pernambuco.
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