sábado, 26 de abril de 2025

Presídio onde Fernando Collor está preso tem superlotação e condições “péssimas”, aponta TJ de Alagoas

              A Penitenciária Masculina Baldomero Cavalcanti de Oliveira, em Maceió (AL), onde se encontra detido o ex-presidente Fernando Collor de Mello, está operando com superlotação e apresenta condições estruturais precárias, segundo relatório recente do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL) enviado ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

O Supremo Tribunal Federal (STF) formou, nesta sexta-feira (25), maioria de votos para manter a decisão do ministro Alexandre de Moraes que determinou a prisão do ex-presidente Fernando Collor.

De acordo com a inspeção realizada em 2 de abril pelo juiz corregedor responsável pela unidade, o presídio possui capacidade projetada para 892 detentos, mas atualmente abriga 1.324 homens — um excedente de mais de 400 presos. Entre os internos, 133 estão presos provisoriamente, enquanto **1.211 cumprem pena em regime fechado.

A avaliação do TJAL classificou a situação como “péssima”. A unidade, que deveria seguir protocolos mínimos de segurança, não conta com detectores de metais nem com bloqueadores de sinal de celular, aumentando os riscos de comunicação ilícita e comprometendo o controle interno da penitenciária.

Fernando Collor foi transferido para o local após participar, por videoconferência, de audiência de custódia realizada na sede da Polícia Federal na manhã da sexta-feira (25/4), em Maceió. A audiência foi consequência do cumprimento de mandado de prisão expedido pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

A situação do presídio reacende o debate sobre as condições do sistema carcerário brasileiro, em especial em relação à superlotação, infraestrutura precária e ausência de mecanismos de controle.

O caso segue sob acompanhamento do CNJ, que poderá tomar providências adicionais diante do relatório enviado pelo TJAL. 

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