Jaquiely registrou um boletim
de ocorrência na terça-feira (04), relatando que suas fotos íntimas foram compartilhadas
sem seu consentimento. Segundo seu depoimento, ela teve um relacionamento
extraconjugal com Murilo Bandeira em 2021 e enviou as imagens a ele na época. A
professora descobriu o vazamento quando seu esposo recebeu as fotos em seu
celular. Ao tentar contato com Murilo para esclarecer a situação, ela não
obteve resposta.
A professora então procurou
a esposa do prefeito, que confirmou ter conhecimento das imagens e informou que
avisaria Murilo sobre a situação. Diante do ocorrido, Jaquiely solicitou medida
protetiva, que foi concedida pelo Tribunal de Justiça do Piauí.
A versão do prefeito - O
prefeito Murilo Bandeira prestou depoimento à Polícia Civil na sexta-feira (07)
e negou qualquer envolvimento na divulgação das imagens. Ele afirmou que sua
relação com Jaquiely sempre foi profissional e que desconhecia as acusações.
Segundo o prefeito, seu último contato presencial com a professora foi durante
a campanha eleitoral, quando a viu de longe em um comício.
Bandeira também declarou que
estava fora de área no dia em que Jaquiely tentou ligar para ele e que, ao
receber a notificação da medida protetiva, decidiu não responder à mensagem
dela para evitar descumprir a decisão judicial.
O prefeito se colocou à
disposição das autoridades e disse que disponibilizou seus aparelhos
eletrônicos para perícia. Ele também afirmou que tomará medidas legais contra
quem divulgar informações falsas que possam prejudicar sua imagem
A Polícia Civil segue
investigando as circunstâncias da morte de Jaquiely. Inicialmente, a principal
suspeita é de que ela tenha tirado a própria vida, mas nenhuma hipótese foi
descartada.
O caso gerou grande repercussão no Piauí, reacendendo debates sobre a violência contra a mulher, o impacto do vazamento de imagens íntimas e a importância de políticas de proteção às vítimas.
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