A segunda votação do projeto
está marcada para o dia 19 de novembro, e precisa de maioria para entrar em
vigor a partir de janeiro de 2025.
Com a aprovação do reajuste,
o salário do prefeito vai de R$ 21 mil para R$ 30.134,21, e o do vice-prefeito,
de R$ 10.500, para R$ 15.067,10. A remuneração dos vereadores passa de R$
10.120 para R$ 10.432,39.
O presidente da Casa, por
sua vez, terá um aumento de 100% da quantia, recebendo R$ 20.864,78 - o dobro
do que ganha um parlamentar na cidade. Atualmente, a presidente da Câmara
Municipal é a vereadora Marileide Rosendo (PP), irmã do prefeito.
O texto prevê, ainda, um novo aumento de 37,45% ao vencimento dos vereadores no caso de vitória em ação movida pelo município pedindo o “reajuste do quantitativo populacional”.
O motivo do processo se deve
à queda de 14,26% no número de habitantes de Timbaúba registrada pelo Censo de
2022. Devido ao número atual de habitantes, os vereadores só podem receber, no
máximo, 30% do salário de um deputado estadual. Com a recuperação do número de
munícipes, o teto passaria para 40%. Neste cenário, o salário dos vereadores
iria de R$ 10.120 para R$ 13.909,85.
Os reajustes acontecem em
meio a denúncias de problemas fiscais no município. No dia da votação da
resolução, professores da rede municipal de ensino realizaram um protesto
devido aos salários atrasados.
A folha salarial dos
servidores de educação referente ao mês de setembro foi quitada no último
sábado (9), enquanto a de outubro segue atrasada.
Na saúde, a Unidade de
Pronto Atendimento (UPA) da cidade está atendendo apenas casos de emergência
devido ao atraso do vencimento dos servidores.
Através das redes sociais, o prefeito Rosendo chegou a reconhecer os salários atrasados de agosto e setembro dos médicos da UPA, mas disse que o repasse do primeiro mês teria sido feito para organização social (OS) CHS - João Paulo II, que administra a unidade. Do Diario
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