Em 2016, a Câmara de Arcoverde
se destacava em Pernambuco por ter uma representatividade feminina que ocupava
50% das cadeiras da Casa James Pacheco. Na época, assumiram as candidatas
eleitas: Dra. Cybele, Luiza Margarida, Célia Galindo, Cleriane Medeiros e Zirleide
Monteiro. Juntas, elas somavam 7.174 votos alcançados. Na época, a prefeitura
também era comandada por uma mulher, a ex-prefeita Madalena Britto. Foi um
momento ímpar para as mulheres na política de Arcoverde.
Quatro anos depois, em 2020,
essa representatividade caiu para 30%, quando se elegeram Célia, Luiza Margarida
e Zirleide Monteiro. Juntas, somaram 4.481 votos. Os homens voltavam a ser
maioria, ocupando 07 das 10 cadeiras do parlamento municipal.
Agora, em 2024, o percentual
da representatividade feminina na Câmara Municipal, apesar da grande maioria de
mulheres no eleitorado, despencou para apenas 20%, renovando os mandatos de
Célia e Luiza, que juntas somaram 2.648 votos.
Apesar do sistema de cotas
implantado pela Justiça Eleitoral, que garante a cota de gênero de 30% no mínimo,
as mulheres vêm a cada eleição perdendo o protagonismo nas eleições em
Arcoverde. Para completar, a casa legislativa, que poderia ter até 15
representantes, renovou apenas 1/3 das cadeiras.
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