sexta-feira, 6 de setembro de 2024

Opinião: Arcoverde e a campanha congelada pelas pesquisas “felomenais”

            Para quem não conhece verdadeiramente o candidato do Podemos à prefeitura de Arcoverde, o ex-deputado federal Zeca Cavalcanti, pode acreditar piamente que as últimas pesquisas divulgadas são o verdadeiro retrato do momento eleitoral. Mesmo com uma campanha em ascensão, perceptível a qualquer pessoa que acompanhe os eventos políticos da cidade, a ex-prefeita Madalena Britto que conta com quase 50 candidatos a vereadores do seu lado, sendo quatro de mandatos, um leque de forças políticas que vão do Presidente Lula (PT), passando pelo vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), sem falar em 02 senadores (Humberto e Teresa), ficou congelada no tempo segundo os números do instituto Datatrends (PE-08444/2024),  divulgado essa madrugada.

Nos grupos de Whatsapp os defensores do candidato Amarelo (cor de Zeca), apesar de celebrarem 10 mil votos de diferença (25%), só se habilitam a apostar com uma diferença de até 2 mil votos (5%), considerando 40 mil votos válidos. Em outras postagens, o “Galo da Madrugada” foi injustamente usado para comparar com o “galo político” dos números anunciados como revelam comentaristas da política local. Por outro lado, o que se via eram trocadilhos, memes, com a pesquisa anterior que dava 51% para o candidato do Podemos, sendo comparada a cachaça 51, a desse dia 6 de setembro foi batizada de pesquisa “Caranguejo”, outra marca de cachaça, só que da Paraíba. 

A nova pesquisa do Datatrendes, do blogueiro Edmar Lyra, vai de encontro a pesquisa da Naipes (PE-08637/2024), divulgada 03 dias atrás, onde a diferença dada era de 9,5%, algo até mais real em relação ao que se vê das campanhas nas ruas de Arcoverde. Mas como se diz, pesquisa não se discute, mas também não precisa se acreditar em tudo que se vê, principalmente num momento em que “institutos” de pesquisas se banalizaram Brasil à fora. 

Mas, voltando ao início da questão, para quem não conhece verdadeiramente o candidato do Podemos, os números podem representar a verdadeira verdade, mas os fatos passados, e até desconhecidos, demonstram que a história não é bem assim. Pesquisas não se discutem, mas os métodos de utilização delas são bem conhecidos. Que o diga o ex-candidato a vice de sua esposa, e outros seguidores, que até a última hora acreditavam que venceria a eleição contra a ex-prefeita Madalena Britto em 2016 diante de números apresentados de gaveta. A realidade era outra bem diferente. O método se repete, as práticas de 18 anos não mudam, mas, como se diz lá em cima, para quem não conhece...As ruas vão dizer. 

Por Paulo Edson 

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