O Projeto de Lei nº 740/2023
foi criado pelo Poder Executivo e enviado, no fim de maio, para a Assembleia
Legislativa de Pernambuco (Alepe).
No Legislativo, o projeto
recebeu um substitutivo da deputada Dani Portela (PSOL), que substituiu a
palavra "mulheres" por "pessoas que menstruam", para que
pessoas transmasculinas também tenham direito aos absorventes. Foi o texto do
substitutivo que foi aprovado e sancionado.
O governo de Pernambuco
informou que serão contemplados os seguintes públicos:
Estudantes da rede pública
estadual;
Pessoas que vivem em abrigos
do estado;
Pessoas que se encontram
recolhidas em unidades prisionais;
Jovens que cumprem medida
socioeducativa em estabelecimentos educacionais.
Ainda segundo a gestão
estadual, esse programa busca:
Evitar que estudantes faltem
às aulas por ausência de absorvente higiênico;
Prevenir doenças com o uso
prolongado desse item;
Promover a atenção integral
à saúde das pessoas que menstruam e aos cuidados básicos decorrentes da
menstruação.
Em outubro de 2021, o
governo do estado divulgou a criação de um programa para distribuir
absorventes nas escolas públicas estaduais. O anúncio foi feito no mesmo dia em
que o ex-presidente Jair Bolsonaro vetou o projeto de lei que
garantia a distribuição dos produtos em unidades de ensino do país.
Três meses antes, a prefeitura do Recife criou um programa de combate à pobreza menstrual nas escolas municipais. O projeto previa, além da entrega de absorventes, orientações sobre menstruação. Foto: Hesiodo-Goes-Secom
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