Segundo o líder, que
conversou com jornalistas no Palácio do Planalto, os dois partidos entrarão no
governo "a qualquer momento", porém o presidente Luiz Inácio Lula da
Silva ainda não decidiu quais pastas serão oferecidas.
"A tese de incorporar
esses partidos no governo já está consolidada. Igualmente esses nomes que
surgiram na imprensa por indicações dos partidos. Essas forças políticas irão
para o governo", disse Guimarães.
O líder se referiu aos
deputados André Fufuca (PP-MA) e Silvio Costa Filho (Republicanos-PE), que
nesta terça tiveram reuniões separadas no Planalto com o ministro das Relações
Institucionais, Alexandre Padilha, responsável pela articulação política do
governo junto ao Congresso.
Guimarães afirmou que Lula
dará a "linha" de possíveis mudanças na Esplanada após retornar de
viagem à Bélgica, onde participa da cúpula de países da União Europeia e
América Latina e Caribe. Lula tem previsão de voltar na noite desta
quarta-feira (19) a Brasília.
"O presidente não bateu
o martelo, não deliberou nada, qual tamanho, para onde, nada", disse.
Guimarães também elogiou
Costa Filho que, segundo ele, esteve ao lado de Lula desde as eleições do ano
passado, apesar de o Republicanos ter apoiado o então presidente Jair
Bolsonaro.
"Silvio sempre foi um
parlamentar que apoiou Lula, desde primeiro e segundo turno. É um parceiro
permanente do governo. Portanto, ele vindo para o ministério, qualquer que seja
o ministério, eu acho que é uma boa para o governo", disse Guimarães.
Atualmente, o PP tem 49
deputados, enquanto o Republicanos reúne 41. O PP é o partido do presidente da
Câmara, Arthur Lira.
Com a possível nomeação de
políticos destes partidos, Lula tenta ampliar sua base de apoio nas votações no
Congresso.
A mudança segue a linha da troca no ministério do Turismo, na qual Lula demitiu Daniela Carneiro e nomeou Celso Sabino a fim de seguir indicação do União Brasil. Do G1
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