Em delação premiada, Élcio
disse aos investigadores que Ronnie Lessa contou a ele que a arma utilizada é
uma submetralhadora, que pertencia ao Batalhão de Operações Especiais (Bope),
da Polícia Militar do Rio de Janeiro.
O delator afirmou que Lessa
declarou ter comprado a arma após um incêndio no paiol (local de armazenamento
de armas e munições) do Bope.
"Quando o paiol do Bope
pegou fogo, essa arma sumiu. Como o Ronnie já havia trabalhado no Bope com essa
MP5, e gostava muito dela, procurou saber quem havia ficado com a arma e
comprou a arma dessa pessoa, reformou-a e tinha um cuidado muito grande por
essa arma”, afirmou Élcio na delação, segundo a Polícia Federal.
Mas a PF desconfia dessa
versão porque não há rastros da arma, nem de investigação interna na PM sobre
seu extravio.
A PF também encontrou
contradições entre a data que Lessa teria recebido a arma – depois do incêndio
no paiol do Bope, em 1982 – e a data que o próprio Bope, de fato, recebeu a
arma, em 1983, ou seja, após o incêndio.
Além disso, ao ser questionada, a PM disse que não investigou as causas do incêndio e não tem o registro da arma em seu banco de dados – para saber se foi extraviada e se isso foi apurado internamente – porque um alagamento, em 2016, danificou o banco de dados.
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