quinta-feira, 3 de junho de 2021

Covid-19: Colapso na saúde deve levar prefeito de Arcoverde à audiência com governador

                       A crise no sistema de Saúde de Arcoverde devido a superlotação de pacientes com a Covid-19, deve levar o recém empossado prefeito do município, Wellington Maciel (MDB), a agendar encontro com o governador Paulo Câmara (PSB), em busca de solução para o problema que atinge as principais unidades de saúde que trabalham no seu limite. Os dados desta quinta-feira (03) revelam ocupação de 100% dos dois principais hospitais da cidade. 

No primeiro dia de gestão após a volta, que contou com uma reunião do secretariado, ainda sem alterações, não foi anunciada nenhuma medida nova no enfrentamento a Covid-19.

Hoje, Arcoverde registrou mais 17 casos confirmados da doença e mais um óbito devido a Covid-19, elevando o número de vítima para 112 desde o início da pandemia. Já são quatro mil novecentos e trinta e seis (4.936) casos confirmados do novo coronavírus, mas o dado preocupante é que existem hoje no município 527 casos ativos, pessoas infectadas em tratamento, seja hospitalar ou domiciliar. Existem ainda 341 casos suspeitos.

Segundo informações repassadas pela própria VI Geres (Gerência Regional de Saúde) às secretarias municipais da regional, o Hospital Regional Dr. Rui de Barros Correia e o Hospital Memorial Arcoverde estão com os leitos de Covid-19 100% ocupados. Informou ainda que já existem pacientes em poltronas, à espera de vaga, e enfermarias sem pontos de oxigênio. No Hospital de Campanha, dos 30 leitos de enfermaria, 70% se encontram ocupados.

Na mensagem, a Geres recomenda aos municípios que os pacientes de Covid-19 que precisarem serem transferidos para essas unidades de saúde devem ser encaminhados pela Central de Regulação, pois elas não têm como receber mais pacientes.

De acordo com os dados do Hospital Regional de Arcoverde, existiam no final da manhã desta quinta (03), 29 pacientes com a Covid-19 na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), representando 96,6% de ocupação e 50% de pacientes com Síndrome Respiratória Aguda Grave.

Informações repassadas aos municípios também indicam que a fila de espera por uma vaga de UTI na Central de Leitos do Estado tem mais de 200 pessoas no aguardo.

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