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Foto divulgação: Robson Lima |
Confira!
Por Magno Martins
A
justiça chega tarde, mas não falha, ouvi muito esse cacoete quando comecei a
entender o andar tartaruga do judiciário brasileiro. Em Arcoverde, contrariou
esse prognóstico. Durou menos de 60 dias após a posse do prefeito Wellington
Maciel (MDB), eleito pelo rolo compressor da ex-prefeita Madalena Brito (PSB).
Foi tanto dinheiro torrado na compra de votos que o plenário do Tribunal
Regional Eleitoral manteve, ontem, por unanimidade, a decisão do juiz
Drauternani Pantaleão tornando sem efeito o resultado da eleição passada.
Pela
decisão, o prefeito, se não conseguir liminar sustando a medida até julgamento
no TSE, será obrigado a deixar de despachar na sede do Poder em Arcoverde já na
próxima segunda-feira, assumindo em seu lugar, provisoriamente, o presidente da
Câmara de Vereadores. Isso porque o vice-prefeito Israel Rubis, que vivia
chamando a prefeita e madrinha de Wellington de corrupta, também dançou. E
feio!
A
vitória de chuvas de dinheiro que não cai do céu sumiu num sopro conjunto dos
sete desembargadores do TRE, instituição, aliás, avacalhada na véspera do
julgamento, na quarta-feira, por aliados do prefeito, antecipando um resultado
supostamente favorável ao chefe pelas redes sociais, o que, evidentemente, não
se confirmou porque se tratava de fake news. As provas de abuso de poder
econômico são tão gritantes que não houve um só voto contrário ao relator do
processo.
Diante
disso, tão logo a sessão de julgamento chegou ao final ontem, confirmando a
derrocada do prefeito, que não é apenas dele, mas sobretudo da ex-prefeita, que
mora numa mansão hollydiana em Arcoverde, a população foi às ruas comemorar.
Uma
festa com sabor de justiça.
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