Uma
associação criminosa voltada à prática de fraude à licitação e desvio de
dinheiro público em Itamaracá, no Litoral Norte do Estado, foi foco de uma
operação realizada nesta quarta-feira (5) pelo Ministério Público de Pernambuco
com o apoio da Polícia Civil. De acordo com o procurador de Justiça e
coordenador do Gaeco do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), Ricardo
Lapenda Figueiroa, o prefeito do município, Paulo Batista Andrade (PTB), seria
um dos alvos da operação, bem como o procurador do município, donos de empresas
que faziam coleta de lixo e alguns secretários. Irmãos do gestor também
estariam envolvidos.
Foram
expedidos 14 mandados de condução coercitiva e de busca e apreensão domiciliar
na operação. Lapenda explicou que a operação “Itakatu” - que significa no Tupi
Guarani pedra limpa - foi desenvolvida por meio de uma representação do
Ministério Público de Contas, através do procurador Cristiano Pimentel. Em
seguida o Gaeco iniciou a investigação, que culminou na operação. "Foram
apuradas fraudes à licitação, envolvendo o lixo, as empresas de coleta de lixo,
e constituiu-se em 14 mandados de busca e apreensão, com condução coercitiva.
Todos que foram abordados colaboraram. Não houve necessidade de condução
coercitiva", explicou.
Dos 14 mandados, apenas uma pessoa não foi localizada. Não houve nenhum mandado de prisão. "Treze estão prestando depoimentos, esclarecimentos e foram apreendidos alguns materiais, documentos, alguma quantia em dinheiro e equipamentos eletrônicos", afirmou. Na abordagem, um dos alvos estava com um revólver calibre 38 sem o devido registro.
Dos 14 mandados, apenas uma pessoa não foi localizada. Não houve nenhum mandado de prisão. "Treze estão prestando depoimentos, esclarecimentos e foram apreendidos alguns materiais, documentos, alguma quantia em dinheiro e equipamentos eletrônicos", afirmou. Na abordagem, um dos alvos estava com um revólver calibre 38 sem o devido registro.
Por
isso, foi feito o flagrante por porte ilegal de arma, mas o envolvido vai pagar
uma fiança e será liberado em seguida. O procurador também explicou que essa
investigação vem ocorrendo há cerca de seis meses. Da Folhape.