Apesar
de todos os vereadores fazerem parte da bancada do governo Madalena Britto
(PSB), os parlamentares da Casa James Pacheco não pouparam veladas críticas a
direção do hospital e tentaram amenizar a responsabilidade da prefeita, aliada
número um do governador Paulo Câmara (PSB) e que, em momento algum, usou dos meios de
comunicação, que paga mensalmente, para cobrar medidas urgentes para a melhoria
da unidade.
No
último final de semana, o HRA esteve praticamente inoperante, sem médico desde
o sábado, não está recebendo nenhum paciente da região e nem de
Arcoverde. Uma paciente de Sertânia foi até a unidade no domingo passado
que ao chegar ao local foi avisada que o hospital Regional de Arcoverde não
estava funcionando e que não estava recebendo ninguém. "Procurei informações e
nos disseram que o Hospital estava assim desde ontem, sábado”, disse a sertaniense.
Em
2014, nos palanques montados pela prefeita Madalena Britto (PSB), uma das
principais promessas do então candidato e hoje governador, Paulo Câmara, era
que a unidade ia passar por uma revolução, com mais médicos, melhor
infraestrutura e tudo mais. O que se viu foi a qualidade do atendimento cair,
falta de médicos, remédios e até copos descartáveis e determinados momentos. Além
disso, apesar de “não terem nada haver” com o hospital, dezenas de pessoas
foram exoneradas a pedido e outras tantas nomeadas a pedido.
Ao
invés da prefeita se pronunciar, cobrar e exigir melhorias para o HRA, alguns
vereadores da bancada governistas (formada pelos 10 vereadores – unanimidade)
encontraram na saída do atual diretor a solução para os problemas. Simples, não? A sugestão foi da vereadora
Luiza Margarida que avisou estar fazendo um “baixo” assinado para tirar o
diretor do hospital.
Na
Alepe, o deputado Júlio Cavalcanti (PTB), assim como toda a bancada de oposição
que esteve em Arcoverde visitando o Hospital Regional, já havia denunciado o
abandono, o descaso e as péssimas condições de atendimento à população com a
falta constante de médicos.