A
PF investiga Ribeiro por suposto favorecimento aos pastores Gilmar Santos e
Arilton Moura e a atuação informal desses dois últimos na liberação de recursos
do ministério. Há suspeita de cobrança de propina.
O
inquérito foi aberto após o jornal "O Estado de S. Paulo" revelar, em
março, a existência de um "gabinete paralelo" dentro do MEC controlado
pelos pastores.
Dias
depois, o jornal "Folha de S.Paulo" divulgou um áudio de uma reunião
em que Ribeiro afirmou que, a pedido de Bolsonaro, repassava verbas para
municípios indicados pelo pastor Gilmar Silva.
"Foi
um pedido especial que o presidente da República fez para mim sobre a questão
do [pastor] Gilmar", disse o ministro no áudio.
"Porque
a minha prioridade é atender primeiro os municípios que mais precisam e,
segundo, atender a todos os que são amigos do pastor Gilmar", complementou
Ribeiro.
Após
a revelação do áudio, Ribeiro deixou o comando do Ministério da Educação. Foram
cumpridos cinco mandados de prisão e 13 de busca e apreensão nos estados de
Goiás, São Paulo, Pará e Distrito Federal. Milton Ribeiro e os dois pastores
estão entre os alvos dos mandados de busca e apreensão.
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