A União
dos Povos Indígenas do Vale do Javari (UNIVAJA), movimento indígena
representativo dos povos que habitam na Terra Indígena Vale do Javari,
divulgaram uma nota onde se solidarizam com a família das vítimas.
Ainda
na nota, a UNIVAJA agradeceu a atuação de autoridades durante as buscas e que
"o caso ainda não acabou.
O
governador do Amazonas, Wilson Lima, fez uma publicação nas redes sociais para
se solidarizar com as famílias de Bruno e Dom. Ele também reforçou o
compromisso das forças de segurança do Estado na elucidação do crime.
“Lamento
profundamente o triste desfecho do caso do indigenista Bruno e do jornalista
Dom. Minha solidariedade às famílias. Agradeço a todas as forças de segurança,
em especial aos nossos homens do Corpo de Bombeiros e das Polícias Civil e
Militar, que foram decisivos na busca”.
O Greenpeace também
divulgou uma nota onde lamenta o crime. A entidade questiona as invasões e
grilagem de territórios, garimpo e exploração ilegal de madeira que ocorrem na
região sem ser impedidas de acontecer.
"Abandono
e revolta. São esses os sentimentos que devastam todos nós que, daqui ou de
fora da Amazônia, entregamos nossas vidas à defesa dessa floresta e de seus
povos. Graças às ações e omissões de um governo comprometido com a economia da
destruição, ficamos órfãos de dois grandes defensores da Amazônia e, ao mesmo
tempo, reféns do crime organizado que hoje é soberano na região", afirmou
Danicley de Aguiar, porta-voz de Amazônia do Greenpeace Brasil.
Em
uma publicação em redes sociais, o Observatório do Clima também falou
sobre o caso.
Durante
evento nesta quarta-feira (15), em Uberlândia (MG), o pré-candidato pelo
PT à presidência, Lula lamentou a morte de Bruno e Dom, ao
"defenderem o meio ambiente".
O Instituto
de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM), manifestou solidariedade às famílias
e aos amigos do indigenista Bruno Araújo e do jornalista Dom Phillips, além de
cobrarem respostas das autoridades, através de uma nota.
A Associação
dos Correspondentes de Imprensa Estrangeira no Brasil (ACIE) e a Associação dos
Correspondentes Estrangeiros (ACE) também lamentaram o desfecho do caso.
"Toda
a comunidade de Correspondentes Estrangeiros no Brasil se encontra em choque e
consternada. Embora ainda estejamos aguardando as confirmações definitivas,
essa é uma matéria que nunca gostaríamos de escrever. Dom foi da diretoria da
ACIE por 4 anos e era amigo pessoal de muitos de nossos associados. Bruno era
uma referência para qualquer jornalista internacional que fosse a trabalho para
a região do Vale do Javari, no Estado do Amazonas. Os dois eram profissionais
muito experientes, competentes e com uma paixão em comum: a floresta amazônica
e a defesa dos povos indígenas".
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