Na
nota, a PF não esclarece o que seria a "possível interferência".
"Considerando
boatos de possível interferência na execução da Operação Acesso Pago e
objetivando garantir a autonomia e a independência funcional do Delegado
de Polícia Federal, conforme garante a Lei nº 12.830/2013, informamos que
foi determinada a instauração de procedimento apuratório para verificar a
eventual ocorrência de interferência, buscando o total esclarecimento dos
fatos", diz o texto da nota.
Mas,
em mensagem interna a colegas da PF, o delegado Bruno Callandrini disse que
houve "decisão superior" para que Ribeiro não fosse transferido
para Brasília, conforme determinação judicial emitida na quarta-feira por
um juiz federal. A TV Globo teve acesso à mensagem (leia a íntegra mais abaixo),
depois de o jornal "Folha de S.Paulo" ter publicado a informação.
Em
razão da "decisão superior", escreveu o delegado, ele deixou de ter
"autonomia investigativa e administrativa para conduzir o Inquérito
Policial deste caso com independência e segurança institucional".
"Falei
isso ao Chefe do CINQ [Coordenação de Inquérito nos Tribunais Superiores,
da Polícia Federal] ontem, após saber que, por decisão superior, não iria
haver o deslocamento de Milton Ribeiro para Brasília e manterei a
postura de que a investigação foi obstaculizada ao se escolher pela não
transferência de Milton a Brasília à revelia da decisão
judicial", escreveu o delegado na mensagem.
De acordo com o delegado, foram concedidas ao ex-ministro "honrarias não existentes na lei". Do G1
CURTA
NOSSA FANPAGE E PERFIL NO INSTAGRAM
Nenhum comentário:
Postar um comentário