Filho das lideranças indígenas Zenilda e do
cacique Chicão, assumiu o posto de cacique aos 25 anos, em 2003, cinco anos
após o assassinato de seu pai. Disputou a prefeitura contra a então prefeita,
Maria José (DEM) obtendo 51,60% dos votos (17.654) contra 45,48% da adversária
que obteve 15.562 votos. O candidato Antônio
Mota (PSOL) ainda somou mil votos (2,9%).
Mas
Marcos foi eleito sub judice, já que o Ministério Público Eleitoral (MPE)
pediu ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PE) que a candidatura do cacique
fosse indeferida. Isso porque ele possui contra si uma condenação por “crime
contra o patrimônio privado” e, portanto, segundo o MPE, acionado pela
candidata derrotada, Marcos estaria impedido pela Lei da Ficha Limpa. O suposto
crime, pelo qual o cacique efetivamente foi condenado em 2015, foi o de
incêndio a propriedades privadas, ocorrido em 2003.
No dia 20 de abril, sem poder assumir como prefeito devido ao processo de indeferimento da candidatura, Marquinhos assumiu a Secretaria de Governo de Pesqueira, nomeado pelo prefeito interino.
Agora, o destino político administrativo de Pesqueira será definido em tom de suspense, no prazo de sete dias, que é o definido pelo julgamento virtual do TSE para o caso. O relator é o Ministro Sergio Silveira Banhos.
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