Na
decisão proferida de forma monocrática pelo ministro Alexandre Moraes, ele
considera a inexistência de materialidade em três dos itens que foram
considerados condenatórios no Pleno do Tribunal Regional Eleitoral de
Pernambuco em fevereiro passado: a promessa de empregos feita pela ex-prefeita Madalena
Britto, a utilização das Secretarias de Saúde e Assistência Social para
distribuição de benesses e a utilização da TV LW em favor do candidato emedebista.
Moraes,
contudo, considerou comprovadas as irregularidades condenadas pelo TRE-PE referente
a utilização da logomarca da prefeitura em propaganda em favor do pré-candidato
do MDB, uso da entrega de carros da saúde com locutor oficial fazendo ato de
cunho político contra as oposições e a interdição de via pública para impedir
realização de evento do candidato Zeca Cavalcanti e Eduino Filho, mas
considerou que elas “não se mostraram suficientes a desequilibrar o pleito”.
Militantes,
aliados que tinham sido exonerados pelo prefeito interino e eleitores foram às
ruas da cidade comemorar a “volta” de Wellington e Israel à prefeitura, com
direito a carreatas e muitos fogos, apesar das restrições impostas pelos
decretos da pandemia. A volta deverá provocar uma grande dança de cadeiras dos
cargos comissionados da prefeitura.
Apesar
da decisão favorável, conhecendo dos recursos especiais e dando-lhes parcial
provimento, o empresário Wellington Maciel que aguarda agora reassumir o
comando da prefeitura de Arcoverde, que deve ocorrer nesta quarta-feira (2),
terá que ficar com um olho na cadeira, ocupada por pouco mais de três meses
pelo vereador Wevertton Siqueira (PSB), e outro no TSE, a onde a coligação deverá
entrar com recurso da decisão que deverá irá para o pleno do Tribunal Superior Eleitoral.
Além do TSE, que ainda não teve o processo encerrado, cabendo agravo regimental, os dois políticos ainda têm nas costas outro processo de cassação dos diplomas por abuso de poder político (Nº 0600494-55.2020.6.17.0057), bem como a suspensão dos direitos políticos de Wellington, Israel e da prefeita Madalena Britto (PSB), por oito anos, proferida no dia 10 de dezembro de 2020.
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