Arcoverde: Zirleide denuncia nepotismo na AESA e voltou a cobrar mais médicos nas UBS

                              Uma lista de casos de nepotismo começou a ser revelado pela vereadora do PTB em Arcoverde, Zirleide Monteiro, na última sessão ordinária da Casa James Pacheco. O primeiro alvo das denúncias foi a Autarquia de Ensino Superior de Arcoverde – AESA, recentemente acusada de ter perdido os prazos de renovação de cursos como Enfermagem e Educação Física. Segundo a parlamentar, a autarquia tem como contratada a esposa do Controlador da Prefeitura do município.

“Colocaram a esposa do controlador do município, seu Aldênio Ferro, a senhora Elissandra Virgulino Ferro, como contratada para ser auxiliar administrativa, sem concurso e sem processo seletivo como manda o TCE. Aliás, TCE e Ministério Público parecem peças de fantasias em Arcoverde. É tudo nas mãos do PSB como diz o jornalista Magno Martins. A prova é que faz dois anos que denunciamos o roubo, roubo, na secretaria de Assistência Social e até hoje o promotor não dá um piu!”, afirmou a vereadora.

Segundo ela, a esposa do Controlador recebe pouco mais de um salário mínimo (R$ 1.254,71), tendo sido contratada de forma direta, sem passar por nenhum processo seletivo, mas ressaltou que não estava questionando as qualificações ou capacidade da servidora, mas o fato da prática de nepotismo que é condenado pela lei.

A parlamentar trabalhista também aproveitou para cobrar do prefeito interino menos propaganda e mais ação, principalmente na saúde, afirmando que a pasta parece não ter secretário ao comentar visitas que fez com outros vereadores a algumas unidades básicas de saúde. Segundo ela, os problemas continuam acontecendo.

Ela citou a sala de odontologia da UBS Petrópolis que está sem piso, há três meses e, até agora, o atual secretário de Saúde ou mesmo o prefeito interino para dar uma solução. Lembrou que a UBS da Imagem está há três meses sem médicos e na UBS do Sucupira não tinha nem material para curativos. Citou ainda que faltam médicos nas UBS São José (São Geraldo) e da Cohab I e questionou se estava faltando médicos no Brasil.

“Será que acabou médicos no Brasil? Arrume uma forma de resolver, porque quando quer se resolve; agora ficar chutando pra frente não vai melhorar a situação da população desses bairros. Pedimos mais uma vez ao prefeito interino: procure uma solução, já que o Secretário de Saúde não tem competência pra isso, tome as rédeas; tome as rédeas, mas resolva”, finalizou.