Além
das primeiras doses da vacina da Pfizer/BioNTech, devem chegar também
novas unidades da CoronaVac, produzida pelo Butantan, e da
AstraZeneca/Oxford/Fiocruz.
A
recomendação da Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) é expressa: guardar o que
chegar de CoronaVac para assegurar a segunda aplicação de quem já tomou a
primeira dose, visto que houve um atraso no cronograma de entrega previsto pelo
Ministério da Saúde; usar os imunizantes da Fiocruz e da Pfizer/BioNTech para
concluir o processo no público acima de 60 anos e abrir a vacinação das pessoas
com comorbidades.
Segundo
o titular da SES-PE, é urgente o início da imunização entre as pessoas que
possuem alguma doença pré-existente com potencial para gerar agravamento nos
quadros de infecção pelo coronavírus Sars-CoV-2.
Neste primeiro momento, serão priorizadas no grupo de comorbidades todas as
pessoas, entre 18 e 59 anos, com as seguintes condições: doença renal crônica
em terapia de substituição renal (diálise); obesidade mórbida; Síndrome de
Down; transplantados de órgãos sólidos ou medula óssea; pessoas vivendo com HIV
e imunossuprimidos, que são indivíduos em uso de imunossupressores ou com
imunodeficiências primárias, pacientes oncológicos que realizaram tratamento
quimioterápico ou radioterápico nos últimos 6 meses e com neoplasias
hematológicas.
“A
imunização deve seguir critérios epidemiológicos. Precisávamos garantir,
primeiro, a proteção dos idosos, grupo mais vulnerável e responsável por 75% do
total de mortes por Covid-19 no Estado. Agora, após o início da proteção para
todos acima dos 60 anos, é urgente vacinar pessoas com comorbidades, que também
têm risco agravado de óbito. Para se ter ideia, 60% das pessoas que morreram pela
Covid-19 em Pernambuco tinham algum tipo de comorbidade”, destacou André
Longo em coletiva online.
Também
estão inclusos nessa fase pessoas de 55 a 59 anos com deficiência permanente
cadastradas no programa de Benefício de Prestação Continuada (BPC), além
puérperas com comorbidades e gestantes, independentemente da idade.
Essa
população se baseia em recomendações do Ministério da Saúde e pactuação da
Secretaria Estadual de Saúde junto aos municípios na Comissão Intergestores
Bipartite.
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