O
projeto prevê o pagamento do benefício em duas parcelas nos próximos meses
de abril e maio e terá dois valores distintos: R$ 150 e R$ 50.
De
acordo com a Prefeitura do Recife (PCR), o AME terá dois grupos:
-
o 01, com 17.178 famílias na fila do Bolsa Família com registro no
CadÚnico e que recebem até R$ 178 de renda per capita, que receberá as
duas parcelas de R$ 150;
-
e o 02, com 12.451 famílias já beneficiadas pelo programa federal e com
crianças de 0 a três anos incompletos, que receberá as duas parcelas de R$
50.
Na
apresentação do AME, o prefeito João Campos citou que o orçamento da Prefeitura
do Recife é 560 vezes menor do que o do Governo Federal - que pagou oito
parcelas do auxílio emergencial no País no ano passado. Apesar dessa diferença,
João lembrou que cada ente federativo pode dar sua contribuição.
"É
preciso priorizar. Quando pegamos o recorte do CadÚnico, do Bolsa Família, que
hoje é um programa muito bem consolidado, existem mais de 17 mil famílias na
fila de espera. Estão há mais de três meses sem receber transferência de
renda", disse João Campos.
A
Prefeitura investirá um total de R$ 6,4 milhões no projeto, que serão injetados
na economia do Recife.
"A
gente pode fazer com que isso seja um estímulo na economia da cidade. Nos
comércios locais, na padaria, no mercadinho, que possa circular esse recurso
para ajudar na preservação do emprego e da renda, principalmente na
periferia", completou João Campos.
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