quinta-feira, 18 de março de 2021

Arcoverde: Associação comercial promove ação de protesto contra lockdown

                     
  A Associação Comercial e Empresarial de Arcoverde (ACA), em conjunto com empresários e comerciantes locais, colocou nas ruas, nesta quinta-feira (18), uma campanha que mostrar a indignação dos comerciantes e seus colaboradores em relação ao decreto de Nº 50.443, que colocou o Estado de Pernambuco em quarentena a partir de hoje até o dia 28.

Segundo o presidente da ACA, Miguelito Junior, a ação “consiste em colocar faixas em frente as lojas com frases que demonstram a atual situação provocada pelo decreto, estão estampando frases que traduzem o sentimento e a situação dos comerciantes que estão pagando a conta do lockdown. Somos a favor da vida, mas precisamos também trabalhar, com segurança, para preservar a vida, os empregos e as empresas”, afirma. 

Entre as mensagens que estão sendo colocadas nas fachadas das lojas estão: “Todo trabalho que coloque comida na mesa de uma família é essencial”, “A responsabilidade de cuidar da saúde é do Governo, como ele não é competente joga a conta para o comércio”, “Quem decreta lockdown deveria decretar também isenção de IPTU, IPVA, Pedágios, Água, Luz, Aluguel e Salário dos Funcionários” e “Se trabalhar não é mais um direito, pagar impostos não é mais um dever”. 

A entidade está convidando todos os empresários e comerciantes da cidade a fazerem parte dessa ação de protesto e caso queiram uma faixa da campanha em frente as suas lojas, podem entrar em contato com a ACA. Até hoje 255 lojistas já aderiram a campanha. Os que não quiserem colocar a faixa da campanha estão sendo orientados e colocarem uma faixa preta em frente ao estabelecimento comercial.

Quarentena - Enquanto os comerciantes protestam com suas lojas fechadas, hoje pela manhã era possível ver dezenas de pessoas se aglomerando em determinados pontos de Arcoverde, sem respeitar o distanciamento social, como o flagrante registrado em frente a agência do Banco do Nordeste. Situação semelhante poderia ser vista em outros locais, sem controle por parte das empresas e da prefeitura.

Um empresário questionou essa situação. “Agora, uma loja de confecção que entra 2 pessoas, quando entra pra comprar uma peça, não pode, pois estamos de portas fechadas, sendo obrigadas a ver cenas como essas? Hoje, demiti duas funcionárias das 3 que tínhamos. Não temos como sobreviver. Aluguel, impostos, luz, água e funcionários. Agora, é morrer de fome”, afirma.

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