sexta-feira, 8 de janeiro de 2021

Recife solicita 1 milhão de doses de vacina contra Covid-19 ao Instituto Butantan

                    A prefeitura do Recife assinou, nesta sexta-feira (8), um memorando de entendimento com o Instituto Butantan. Esse documento solicita 1 milhão de doses da CoronaVac, vacina contra a Covid-19 produzida pelo laboratório chinês Sinovac em parceria com o instituto brasileiro, para a cidade. A informação foi divulgada pelo prefeito João Campos (PSB) em uma gravação que mostra a assinatura do documento.

"Vamos agora também assinar um memorando de entendimento entre o Butantan e a prefeitura do Recife. Esse memorando prevê a disponibilidade de 1 milhão de doses para a cidade do Recife. A gente sempre disse que, prioritariamente, iríamos aguardar as vacinas por parte do Ministério da Saúde, mas que a gente faria todos os contatos necessários para, se a vacina não chegar, o Recife fazer a aquisição direta", disse o prefeito.

Segundo a prefeitura do Recife, o memorando formaliza que existe a intenção da compra e da venda da vacina e o documento vai ser assinado também pelo Instituto Butantan, mas não há um prazo para isso.

"Então, hoje assinamos com o Butantan e estamos em contato com demais instituições que também estão fabricando vacinas pelo mundo para a gente poder ter a possibilidade de fazer a aquisição direta", complementou o gestor municipal.

A assinatura do documento ocorreu um dia após o governo de São Paulo divulgar que a CoronaVac teve eficácia de 78% para casos leves na terceira fase de testes com cerca de 13 mil voluntários no Brasil. Para redução de casos graves e moderados, o governo anunciou índice de eficácia de 100%, ou seja, não houve casos graves (incluindo mortes) e moderados entre os vacinados.

Nesta sexta-feira (8), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recebeu o pedido de uso emergencial da CoronaVac. O pedido foi feito durante uma reunião virtual, devido à pandemia, às 9h34, segundo o Instituto Butantan. A Anvisa disse que já iniciou a triagem da documentação entregue e que pretende fazer a análise do uso emergencial da imunização em até 10 dias.

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