Segundo
reportagem da revista "Época", a Abin teria feito relatórios para
ajudar o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos) no "caso Queiroz",
que revelou a existência de um suposto esquema de "rachadinhas" na
Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro) e gerou denúncia contra o
político por lavagem de dinheiro, peculato e organização criminosa. O GSI negar
a existência dos documentos, mas a defesa de de Flávio confirmou a
autenticidade dos relatórios.
Na
representação, os petistas pedem a responsabilização e a verificação dos atos e
questiona a "forma criminosa" que os envolvidos conduziram o caso
"para salvaguardar os interesses de Flávio Bolsonaro, interferir
ilegalmente em processo judicial em curso, forjando, portanto, mecanismos
artificiosos para auxiliar o senador em conluio com a defesa".
Mais
cedo, o deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL-RJ), também anunciou que
protocolou representação na Procuradora-Geral da República pela investigação.
O
senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) enviou um pedido à CCAI (Comissão Mista de
Controle das Atividades de Inteligência) do Congresso Nacional para a
convocação do General Augusto Heleno. Rodrigues quer que Heleno preste
esclarecimentos sobre denúncia publicada pela revista "Época".
O Sindifisco Nacional (Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil) disse que a possível ajuda da Abin ao senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) no "caso Queiroz", revelada hoje pela revista Época, caso se confirme, "é inaceitável em todos os sentidos".
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