O
Congresso Nacional encerrou a sessão desta terça-feira (8) sem concluir a
votação de um projeto que abre um crédito extra de R$ 3,041 bilhões no
Orçamento e facilita o pagamento de emendas parlamentares. Apenas a Câmara
chegou a aprovar a medida, com um placar de 270 votos a favor e 17 contra. Na
vez do Senado, não houve quórum suficiente para continuar a votação.
A
liberação dessa verba foi negociada para a aprovação da reforma da Previdência
entre os deputados. Houve ampla tentativa de obstrução da matéria pelos
parlamentares que votaram contra a Previdência.
O
presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), defendeu a aprovação do projeto.
“Eu esclareço que nenhum de nós votou a Previdência por troca de favor nenhum.
Foi por convicção. Por isso, eu vim defender a votação desse crédito”, disse.
Outro
impasse para a apreciação do texto era a insatisfação do Senado. Como a
proposta que libera R$ 3 bilhões foi negociada para passar a reforma da
Previdência na Câmara, senadores querem outro projeto no mesmo molde que
contemple suas emendas no Orçamento.
Antes
disso, o Congresso aprovou um projeto que abre um crédito suplementar de R$
236,566 milhões no Orçamento em favor das Justiças Federal, Eleitoral, do
Trabalho e do Distrito Federal e dos Territórios, do Ministério Público da
União e do Conselho Nacional do Ministério Público. Esse foi o único projeto
aprovado pela Câmara e Senado após mais de cinco horas de sessão.
Vetos.
Os vetos do presidente Jair Bolsonaro ao projeto que altera regras de
funcionamento de partidos políticos, que também estavam previstos para
apreciação nesta terça, foram retirados da pauta.
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