A
prefeita interina de Camaragibe, Nadegi Queiroz (DC),
anunciou nesta quinta-feira (4) a demissão de 410 funcionários que trabalhavam
na gestão do prefeito Demóstenes Meira (PTB), que está preso. Fazem parte da
lista 260 comissionados e 150 contratados, que, segundo ela, não foram
identificados durante uma auditoria feita no município, no Grande Recife.
Segundo
a prefeita, com os desligamentos, a gestão deve economizar cerca de R$ 1 milhão
por mês. Ela assumiu o cargo por 180 dias, em 20 de junho, quando Meira
foi preso
por suspeita de crimes de corrupção, lavagem de dinheiro, fraudes em
licitação e organização criminosa. Nadegi era vice-prefeita e já havia rompido
com Meira desde janeiro de 2017.
"O
motivo para o desligamento dos funcionários é, primeiro, eles existirem. Os
150 contratados não foram identificados ou localizados. No caso dos 260
comissionados, a maioria também não existia ou não interessava mais à gestão.
Eles eram inexistentes ou não conseguimos identificá-los", afirma a
prefeita.
Segundo
a gestora, os desligamentos também foram determinados para aumentar o caixa da
prefeitura. De acordo com a prefeita, o município dispõe, atualmente, de R$ 3,8
milhões. Enquanto isso, os débitos da prefeitura chegam a R$ 11,8 milhões.
"Com
certeza, a gente deve muito mais do que arrecada. Hoje, temos um débito de R$
1,8 milhão na secretaria de Administração. Na Saúde, devemos mais de R$ 3
milhões. A gente tem o compromisso de honrar os contratos e os fornecedores que
realmente trabalharam e que estão legitimados e legalmente corretos dentro da
prefeitura", diz Nadegi Queiroz.
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