O
ex-prefeito Guga Lins (PSDB) e todos os demais presos da Operação
Respubli Cae foram soltos após expirado o prazo da prisão temporária
solicitada pelo Delegado Ubiratan Rocha ao Judiciário. Segundo o próprio
Delegado ao blog de Nill Junior, não há nesse momento necessidade de pedido de
prorrogação, considerando que o foco das investigações é o conjunto probatório
contra os investigados, que está sendo reforçado após a operação.
Foram
soltos além de Guga Lins, Antônio Carlos de Santana, José Carlos Veras Soares,
Aislan Cordeiro Amaral, Alexandre de Lima Laet e Expedito Santos. A informação
também foi confirmada pelo advogado Henrique Brasiliano.
A
maioria dos presos está no Presídio Brito Alves, em Arcoverde, em celas
especiais, por terem curso superior, e foram liberados esta tarde.
Em
um vídeo que está sendo divulgado pelo ex-prefeito nas redes sociais, ele
agradece as “orações e o apoio” que foram dados a ele e a sua família. Lembrou
que durante 4 anos governou Sertania e que sempre teve zelo com o município e
cumpriu o mandato com “muita responsabilidade”. Ele se coloca à disposição da
justiça.
Guga
Lins foi preso na quinta-feira (4) em Maceió, capital de Alagoas, durante
uma operação policial desencadeada nos dois estados. A operação “Res
Publicae” cumpriu 6 mandados de prisão e 10 de busca e apreensão expedidos pelo
juiz da primeira Vara da Comarca de Sertânia. Os suspeitos são investigados
desde 2017, por sonegação fiscal, lavagem de dinheiro, corrupção ativa e
passiva, peculato e organização criminosa.
O
Delegado Ubiratan Rocha deu alguns detalhes do trabalho investigativo falando
hoje à Rádio Pajeú. A investigação contou com apoio do MP e do COAF, o Conselho
de Controle de Atividades Financeiras. O órgão tem como missão produzir
inteligência financeira e promover a proteção dos setores econômicos contra a
lavagem de dinheiro. O Conselho mapeou o desvio de recursos em Sertânia. Ele
destacou que houve aumento patrimonial de envolvidos e deu como exemplo o
próprio Guga Lins, que adquiriu um apartamento em Maceió avaliado em R$ 3
milhões.
“As
transferências mapeadas em seis meses representam mais do que os agentes
públicos ganharam em quatro anos”, disse. O imóvel onde Guga foi preso é
avaliado em R$ 3 milhões. “Não pegamos tudo ainda”, acrescentou. A operação
ainda apreendeu relógios de alto custo, euros e dinheiro na casa de um dos
suspeitos, avaliados em mais de R$ 100 mil. Com informações do Nill Junior.
Veja o vídeo de Guga Lins
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