segunda-feira, 29 de julho de 2019

Cine PE 2019: Homenagem à Graça Araújo e documentário sobre Frei Damião na abertura


             A 23ª edição do Cine PE - Festival do Audiovisual começou nesta segunda-feira (29),  no Cinema São Luiz, no Centro do Recife. Para este ano, foram cerca de 900 produções audiovisuais inscritas, posteriormente analisadas pelo trio de curadores Edu Fernandes, Danilo Calazans e Edina Fujii, que faleceu em abril. A programação é composta por 26 curtas e sete longas-metragens, além de seminários gratuitos nas áreas de formação audiovisual e economia criativa. As sessões também são gratuitas e os ingressos podem ser retirados, diariamente, na bilheteria do cinema, a partir das 17h30.

A abertura contou com uma homenagem à jornalista Graça Araújo (1956 - 2018), que era apresentadora do evento até o ano passado. Quem assumiu a apresentação neste ano foi a atriz pernambucana Nínive Caldas, integrante do Coletivo Angu de Teatro. A carioca Drica Moraes também recebe homenagem no sábado (3), recebendo o troféu Calunga de Ouro.

As primeiras exibições, nesta segunda, são do curta-metragem Parto sim!, de Kátia Mesel, que aborda a realidade de mulheres que precisam abortar na ilha de Fernando de Noronha, e do documentário biográfico Frei Damião - Um santo do Nordeste, de Deby Brennand. Ambos estão fora da mostra competitiva, pois foram considerados “hors concours”. A competição de fato começa nesta terça-feira (30), dividida em três mostras: Curtas-Metragens Pernambucanos, Curtas-Metragens Nacionais e Longas-Metragens. As produções podem levar o Troféu Calunga de Prêmio da Crítica, Prêmio Canal Brasil ou Júri Popular - que pela primeira vez poderá ser votado através de um aplicativo.

De Pernambuco, serão dez curtas exibidos na competição – e nenhum longa. Entre eles, os documentais ‘Mulheres de fogo’, de Vinicius Meireles, Pisciano, de Alexandre Pitanga, Carrero, o áspero amável, de Luci Alcântara, e os ficcionais Casa cheia, de Carlos Nigro, Epigramas, de Wayner Tristão, e S/N (Sem número), de Renata Malta. A programação completa está disponível no site festivalcinepe.com.br.

"Esse ano fizemos algo semelhante ao ano passado, mas a diferença foi a quantidade de inscrições, que aumentou de 500 para 900”, diz Edu Fernandes, um dos curadores. “A curadoria é sempre refém do seu tempo. Em geral, tentamos primar pela diversidade de temas, regiões e sempre dialogando com os debates do tempo que vivemos no Brasil e no mundo, como o papel do jovem, diferenças, tolerância e respeito. Também tivemos, pela primeira vez, a liberdade de organizar a grade dos curtas por dia. Então, existe uma fruição entre as produções em cada dia de mostra." Do DP

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