A
23ª edição do Cine PE - Festival do Audiovisual começou nesta segunda-feira
(29), no Cinema São Luiz, no Centro do Recife. Para este ano,
foram cerca de 900 produções audiovisuais inscritas, posteriormente analisadas
pelo trio de curadores Edu Fernandes, Danilo Calazans e Edina Fujii, que
faleceu em abril. A programação é composta por 26 curtas e sete
longas-metragens, além de seminários gratuitos nas áreas de formação
audiovisual e economia criativa. As sessões também são gratuitas e os ingressos
podem ser retirados, diariamente, na bilheteria do cinema, a partir das 17h30.
A
abertura contou com uma homenagem à jornalista Graça Araújo (1956 - 2018), que
era apresentadora do evento até o ano passado. Quem assumiu a apresentação
neste ano foi a atriz pernambucana Nínive Caldas, integrante do Coletivo Angu
de Teatro. A carioca Drica Moraes também recebe homenagem no sábado (3),
recebendo o troféu Calunga de Ouro.
As
primeiras exibições, nesta segunda, são do curta-metragem Parto sim!, de Kátia
Mesel, que aborda a realidade de mulheres que precisam abortar na ilha de
Fernando de Noronha, e do documentário biográfico Frei Damião - Um santo
do Nordeste, de Deby Brennand. Ambos estão fora da mostra competitiva, pois
foram considerados “hors concours”. A competição de fato começa nesta
terça-feira (30), dividida em três mostras: Curtas-Metragens Pernambucanos,
Curtas-Metragens Nacionais e Longas-Metragens. As produções podem levar o
Troféu Calunga de Prêmio da Crítica, Prêmio Canal Brasil ou Júri Popular - que
pela primeira vez poderá ser votado através de um aplicativo.
De
Pernambuco, serão dez curtas exibidos na competição – e nenhum longa. Entre
eles, os documentais ‘Mulheres de fogo’, de Vinicius Meireles, Pisciano,
de Alexandre Pitanga, Carrero, o áspero amável, de Luci Alcântara, e os
ficcionais Casa cheia, de Carlos Nigro, Epigramas, de Wayner Tristão,
e S/N (Sem número), de Renata Malta. A programação completa está disponível no
site festivalcinepe.com.br.
"Esse
ano fizemos algo semelhante ao ano passado, mas a diferença foi a quantidade de
inscrições, que aumentou de 500 para 900”, diz Edu Fernandes, um dos curadores.
“A curadoria é sempre refém do seu tempo. Em geral, tentamos primar pela
diversidade de temas, regiões e sempre dialogando com os debates do tempo que
vivemos no Brasil e no mundo, como o papel do jovem, diferenças, tolerância e
respeito. Também tivemos, pela primeira vez, a liberdade de organizar a grade
dos curtas por dia. Então, existe uma fruição entre as produções em cada dia de
mostra." Do DP
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