Vereadores do Governo fogem de sessão remota em Arcoverde

                               Apesar de ter somente uma sessão semanal e a desta segunda-feira (14) ser realizada via remota, pela internet, às 16h, curiosamente os vereadores que formam a bancada do governo (Luciano Pacheco, Sargento Brito, Luiza Margarida, João Marcos e João Taxista) simplesmente sumiram da rede, não compareceram a sessão que contou apenas com as presenças do presidente da casa, vereador Wevertton Siqueira (PSB) e dos vereadores Rodrigo Roa, Zirleide Monteiro, Everaldo Lira e Célia Galindo.

Devido a falta de quórum, misterioso diga-se de passagem, talvez porque a vereadora Zirleide Monteiro (PTB) tenha anunciado que iria trazer revelações sobre a área social da prefeitura de Arcoverde, o presidente da casa abriu a palavra para algumas considerações dos vereadores presentes.

A primeira a falar foi a vereadora Zirleide dizendo achar “muito estranho todos os vereadores da oposição entraram e os da bancada do governo não conseguirem entrar. Muito estranho isso acontecer quando temos somente uma sessão, principalmente numa semana em que Arcoverde convive com um lockdow, que o povo quer ouvir nossa opinião”. Zirleide parabenizou o pessoal da câmara que desde cedo organizou tudo, inclusive com a disponibilização do link de acesso a sessão. Mas a bancada do governo Wellington Maciel não conseguiu entrar.

Já o vereador Everaldo Lira (PTB) lamentou por não acontecer a sessão. “Nós precisamos dar satisfação ao povo, foi pra isso que nos elegeram. Tínhamos uma pauta interessante para a zona rural de Arcoverde e para a população da cidade. Fomos eleitos para representar o povo na câmara”, afirmou.

A vereadora Célia Galindo (PSB) disse que presidente da casa que não ficasse angustiado pela não realização da sessão. “Hoje a não ser o aparelho de Everaldo que teve problema no início, mas foi resolvido e a equipe da câmara fez o que pode. Fizemos o teste, tudo funcionou. A presidência fez seu papel. Queremos pedir desculpas ao povo de Arcoverde. Já imaginou se fosse Célia”, questionou a parlamentar socialista que é cobrada constantemente pelo líder do governo, que faltou a sessão remota.  

Já o vereador Rodrigo Roa (Avante), último a se expressar, lembrou que tinham 106 pessoas que queriam escutar os vereadores conectados na página da Câmara naquele momento. “É uma sessão na semana, de debate de extrema relevância, mas infelizmente, agente estranha porque não funcionou na bancada do governo. O povo quer nos ouvir, o povo quer saber nossa opinião. As pessoas têm que ter compromisso com o voto que o povo deu”, afirmou.

O presidente da Câmara, Wevertton Siqueira, agradeceu as presenças dos vereadores e encerrou a sessão por falta de quórum, integral da bancada do governo.