quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

Arcoverde: Cobertura do pátio da feira do São Cristóvão cai mais uma vez

              Orçado em cerca de R$ 2 milhões, a construção do Pátio da Feira do São Cristóvão, na área da antiga Cagepe, por trás da Policlínica Dr. José Cavalcanti Alves, que encontra-se fechada, vem demonstrando ser um verdadeiro risco do que pode-se chamar de “tragédia pré-anunciada”. Em pouco mais de 60 dias, o teto do pátio caiu pela segunda vez.

Na última segunda-feira (8), uma ventania nem tão forte, foi responsável por arrancar telhas e lança-las ao chão, mais uma vez, deixando outras completamente soltas colocando em risco a vida de moradores e transeuntes. Nas fotos é possível ver o estrago no telhado do pátio e que, também, caso feirantes e consumidores já estivessem fazendo uso do local, várias pessoas sairiam feridas do incidente.

Em dezembro de 2015, aconteceu a mesma coisa e a prefeitura nunca emitiu uma nota sobre o fato, sendo feito o conserto, que pelo visto foi mal feito. Agora, novamente, mais telhas caíram comprovando que o serviço não está correspondendo a questão de segurança e de obra nota 10 que deveria ter.

A prefeita Madalena Britto (PSB) tinha anunciado em entrevista nas rádios locais que faria a transferência da feira logo após o Carnaval. Diante dos fatos repetitivos e que colocam em xeque a segurança da obra, os feirantes já temem que o pior possa acontecer e que ventos mais fortes façam um estrago ainda maior colocando em risco suas vidas. 
Telhas soltas ainda ameaçam a cair e podem ser lançadas sobre casas dependendo da posição dos ventos.
Uma questão que mereceria um parecer do corpo de bombeiros e acompanhamento do Ministério Público, pois, independente de governo fazer ou não a obra, ela não pode é colocar em risco a vida das pessoas. A empresa responsável pela obra não tem conseguido dar as garantias de segurança do telhado que já foi arrancado duas vezes por ventanias. Faltou fiscalização? A prefeitura cochilou no acompanhamento da obra? O que final aconteceu para mais uma vez o telhado ser arrancado por uma simples ventania?

A obra seria feita anteriormente com recursos do Governo Federal, conseguidos pelo senador Armando Monteiro (PTB) em 2013, mas a prefeitura perdeu esses recursos da ordem de R$ 2 milhões. Caso tivesse feito com o dinheiro federal, a fiscalização da Caixa Econômica Federal, responsável pela liberação dos recursos, seria muito mais eficiente e problemas teriam sido identificados e solucionados antes da entrega da obra.