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sexta-feira, 25 de fevereiro de 2022

Requerimento de Marília Arraes acelera aprovação da Lei Paulo Gustavo direcionado a cultura

                           A aprovação da Lei Paulo Gustavo (PLP 73/2021), na Câmara dos Deputados, representa uma importante vitória do setor cultural brasileiro e só foi possível graças a iniciativa da deputada federal Marília Arraes (PT/PE) – que apresentou, no último dia 02/02, no reinício dos trabalhos legislativos, um requerimento para que a matéria, fosse debatida na Casa. 

“A proposta, de autoria do senador Paulo Rocha (PT/SP), é bem mais que um socorro ao setor cultural, trata-se da efetivação da cultura como um direito para os brasileiros. Os R$ 3,8 bilhões previstos, virão do superávit financeiro do Fundo Nacional de Cultura (FNC), ou seja, o projeto vai garantir que o dinheiro do setor seja direcionado a quem mantém a arte brasileira de pé, ainda que em tempos de pandemia”, destacou a deputada Marília Arraes. 

A matéria, que já havia sido aprovada no Senado, deu entrada na Câmara em 01/12/2021 e apesar de ter tido o regime de urgência aprovado pelo plenário, logo em seguida, acabou não sendo colocada em pauta até o final do ano legislativo. 

PREJUÍZOS – O setor cultural foi o primeiro a parar desde que a pandemia da Covid-19 obrigou o poder público a adotar medidas emergenciais de isolamento. Artistas e produtores de todo o país viram-se na obrigação dolorida de fechar as cortinas e pausar atividades em meio às incertezas que ainda hoje nos afligem.

“A Lei Aldir Blanc, da qual sou uma das coautoras, e que foi aprovada pelo Congresso em 2021, com o intuito de direcionar um auxílio emergencial à categoria, foi de fundamental importância para milhares de profissionais do setor tivessem o mínimo de assistência já que infelizmente o governo federal optou por postergar qualquer medida efetiva de suporte a quem faz a Cultura no Brasil. A Lei Paulo Gustavo se soma a uma série de iniciativas que a bancada do PT tem adotado em defesa de nosso povo e seus direitos”, destacou a parlamentar. 

INSPIRAÇÃO – A Lei Aldir Blanc serviu de inspiração para o PLP, tornando o benefício proposto anteriormente em um auxílio de caráter permanente, anual, a partir da utilização de recursos a serem distribuídos de modo descentralizado da União para os entes subnacionais. A maior fatia, R$ 2,7 bilhões, será direcionada ao setor audiovisual, sendo o restante voltado à aplicação na área cultural, de maneira geral. 

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quarta-feira, 23 de fevereiro de 2022

Tabira recebe a 4ª edição de Encontro Literário

                            Tabira, no Sertão do Pajeú, sediará a 4ª edição do Encontro Literário Escritora Nevinha Pires. Segundo os organizadores, trata-se de uma ação social com o objetivo de estimular a literatura e a poesia nas crianças e adolescentes das escolas da cidade, assim como preservar a memória da professora e escritora Nevinha Pires.

O evento está marcado para 1º de abril e premiará os primeiros colocados. A Prefeitura de Tabira contribui com a liberação do espaço e divulgação, mas o encontro em si não tem financiamento público.

Todas as gerências das escolas públicas e privadas participam ativamente. No evento anterior, foram mais de 700 trabalhos apresentados pelas crianças.

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quinta-feira, 17 de fevereiro de 2022

Alepe aprova auxílio financeiro de R$ 3 mil a R$ 30 mil para artistas e grupos culturais

                   Deputados estaduais aprovaram de forma unânime projeto de Lei do Auxílio Emergencial Ciclo Carnavalesco 2022, que prevê uma ajuda financeira para artistas e grupos culturais que tradicionalmente se apresentam no Carnaval de Pernambuco. O benefício tem valores de R$ 3 mil a R$ 30 mil.

O projeto acatado pelo plenário da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) em primeira e segunda discussões havia sido encaminhado pelo Poder Executivo em regime de urgência. Agora, o texto vai à sanção do governador Paulo Câmara.

Diante da piora no cenário epidemiológico da Covid-19 no Estado causada pela variante ômicron, o governo anunciou a proibição de todas as festas no período que coincide com a festa carnavalesca e a suspensão do ponto facultativo. 

O auxílio presta socorro ao segmento afetado, pelo segundo ano consecutivo. Os valores vão corresponder a 80% do último cachê pago pelo Estado ao profissional ou à agremiação, quitados em parcela única.

As regras preveem que os beneficiários devem ter participado de festividades entre 2018 e 2020, além de comprovar domicílio em Pernambuco.  

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sexta-feira, 10 de dezembro de 2021

Com cerca de 5 mil expositores, 21ª Fenearte começa nesta sexta (10) no Centro de Convenções

                          Com o tema “É Festa no Reino da Arte”, em celebração ao Movimento Armorial, em 2021 a Fenearte - Feira Nacional de Negócios do Artesanato, que começa nesta sexta-feira (10) e segue até o próximo dia 19, no Centro de Convenções, em Olinda, vai acomodar cerca de cinco mil expositores, que estarão distribuídos em 700 espaços em uma área de 30mil m². Estrutura que espera receber, em média, 200 mil visitantes saudosos de um dos eventos mais tradicionais do Estado, cancelado que foi em 2020 por causa da Covid-19. 

“Nesta edição nos preocupamos em trazer diversidade de atrações e de todas as regiões de Pernambuco, exatamente para ‘casar’ com a temática Armorial, pela força e riqueza dessa manifestação”, destacou Marcelo Canuto, presidente da Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe). 

Em meio às novidades da 21 edição – que só dará acesso a quem apresentar o esquema vacinal completo contra a Covid-19, além da exigência do uso de máscaras - está a Praça de Alimentação, que este ano ganha a Cozinha Fenearte com aulas de chefs renomados, entre eles César Santos e Carmen Virgínia. Além disso, oficinas, programação artística focada na cultura local e, claro, a produção artesanal pernambucana de todo o País – com exceção de Roraima – integram a Feira, que também vai contar com expositores de 22 países. 

Este ano haverá também um espaço dedicado à Loja da Moda Autoral de Pernambuco – Mape, e outra boa nova é a plataforma online da Fenearte, espaço que vai dar acesso ao público a informações diversas, entre elas dados sobre os artesãos, programação cultural e vitrine virtual dos produtos. Um APP que pode ser baixado em dispositivos móveis, também está disponível com programação e serviços da Feira que também abre hoje as inscrições para sua 22ª edição – prevista para ser realizada em julho de 2022.

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Forró é reconhecido como Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil

                    O Forró foi finalmente reconhecido como Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil. A oficialização do título veio por meio de decisão do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), nesta quinta-feira (9), que votou por unanimidade pelo reconhecimento. 

Durante a reunião extraordinária do Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural do Iphan, a expressão musical foi considerada como supergênero. De acordo com o instituto, o forró leva essa classificação por agrupar ritmos e manifestações culturais como o baião, o xote, o xaxado, o chamego, o miudinho, a quadrilha e o arrasta-pé.

Para aprovar o reconhecimento, o Iphan iniciou uma pesquisa em 2019, nos nove estados do Nordeste, além do Distrito Federal, Espírito Santo, Rio de Janeiro e São Paulo, para entender e identificar como se expressa o forró. Em seguida, houve também estudos nos estados de Minas Gerais e Espírito Santo, com a identificação de festivais sobre a expressão musical.

O pedido de consideração de registro das matrizes tradicionais do forró foi encaminhado ao Iphan pela Associação Cultural Balaio Nordeste, de João Pessoa, na Paraíba. Após a solicitação, o processo foi aberto em 2011.

Segunda a relatora do processo no conselho do Iphan, Maria Cecília Londres Fonseca, a pesquisa aponta que a primeira menção à palavra forró foi localizada em um jornal amazonense de 1914, referindo-se a seringueiros cearenses “possivelmente em suas atividades festivas". O levantamento também identificou que o mais provável é que a palavra forró venha do termo forrobodó, que já era utilizado em dicionários desde o fim do século XIX, atendendo a práticas pejorativas.

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sábado, 13 de novembro de 2021

Segundo instituição, o edital concentra 90% dos recursos da Região Metropolitana do estado deixando apenas 10% para o interior.

                         A denúncia é da RIPA, rede que reúne artistas e técnicos do interior, e se refere ao Edital de Aquisição de Bens e Contratação de Serviços Culturais LAB PE 2021, baseado no “Resultado Preliminar” divulgado no site da Secult. O Sertão do estado – maior região em território - foi a com a menor quantidade de recurso: apenas 1,81%, a Mata com 3,25% e o Agreste com 6,04%, enquanto a Região Metropolitana do Recife (RMR) concentrou 88,9% dos recursos nesta fase de resultado preliminar do Edital.

Das 118 empresas selecionadas, apenas 3 são do Sertão, 5 são da Mata, 5 do Agreste e 105 são da RMR. As propostas selecionadas somam mais de R$ 4 milhões.

Na contramão do Decreto Federal...

“Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios deverão desempenhar, em conjunto, esforços para evitar que os recursos aplicados se concentrem nos mesmos beneficiários, na mesma região geográfica ou em um número restrito de trabalhadores da cultura...” diz o Decreto Federal 10.464/20 que regulamenta dos recursos.

O que disse o Secretário, responsável...

Enquanto todos os demais editais da LAB (Lei Aldir Blanc), lançados em setembro de 2021 em Pernambuco, garantem ao menos 20% dos recursos para cada uma das regiões (Agreste, Mata e Sertão), este Edital que auxilia as empresas que passaram por dificuldades durante a pandemia da covid-19 não traz essa garantia, contrariando a fala do atual secretário estadual de Cultura, Gilberto Freyre Neto, no lançamento do conjunto de editais:

“São mais de R$ 26 milhões distribuídos em oito editais para apoiar projetos e reconhecer trajetórias de trabalhadores e trabalhadoras da cultura pernambucana. Os editais são fundamentados em três eixos: inclusão, descentralização e socialização, diretrizes que nortearão a sustentabilidade da cadeia da cultura em nosso Estado”, avalia Gilberto Freyre Neto, secretário Estadual de Cultura.

A denúncia também revela que há “empresa de uma semana” (constituída uma semana antes do lançamento do edital) entre as selecionadas, sendo que o Decreto Federal 10.464/20, que regulamenta a distribuição dos recursos, é voltado à manutenção e sustentabilidade das empresas que tiveram suas atividades paradas ou paralisadas durante a pandemia da covid-19.

Mais uma arbitrariedade...

O Edital apresentava duas faixas de contemplação. A “Faixa I” que apoiaria com até R$ 70 mil empresas que não receberam recursos em outra edição do edital; e a “Faixa II” com até R$ 40 mil para empresas que acessaram alguma linha de financiamento. Mas devido à quantidade de inscritos na “Faixa I”, a Secult aboliu a “Faixa II” com todas as empresas – na maioria que já têm anos de trabalhos culturais e atuação no interior do estado – para beneficiar apenas a “Faixa I”, inclusive “Empresa de uma semana” da capital, gerando a concentração de cerca de 90% dos selecionados apenas na Região Metropolitana do Recife. 

A situação põe em xeque a gestão dos recursos pela Secretaria de Cultura no que se refere à promoção de políticas públicas e com relação à prestação de contas do Estado de Pernambuco, tendo em vista que após a distribuição, Pernambuco deverá prestar contas ao Governo Federal, que obriga que “Os recursos destinados ao cumprimento do disposto no art. 2º deste Decreto serão executados de forma descentralizada...” (Capítulo V do Decreto Federal nº 10.464/20).

A Secult foi comunicada...

Neste caso, o Estado não poderá alegar que não foi avisado, pois tanto a RIPA (Rede Interiorana de Produtores, Técnicos e Artistas de Pernambuco) quanto os próprios proponentes avisaram a partir dos canais de denúncia e redes sociais acerca da disparidade, solicitando atenção e averiguação.

Ainda há tempo...

Como proposta, a RIPA sugeriu a distribuição conforme os outros editais, garantindo a distribuição de 20% para o Agreste, 20% para a Mata, 20% para o Sertão e 40% para a Região Metropolitana, seguindo a proporção de habitantes no interior em relação com a população da capital, mesmo que isso signifique reativar a “Faixa II” do Edital, revisando o certame e/ou exercendo o poder dado pelo “Item 10.3” do próprio edital, que diz que “caberá à Comissão de Análise propor alterações de quantidades e/ou valores da proposta, caso julgue necessário.”

“24h para resposta... ou a desclassificação”

Em tempo, antes de divulgar a lista dos selecionados, a Secult mandou e-mail para diversas empresas no dia 31/10/2021 (domingo) com o prazo de 24h para que devolvessem o e-mail com o “de acordo” sobre o ajuste nas propostas. Quem não viu, ou respondeu ainda no dia 01/11/21, mas depois das 24h, foi desclassificado. Na véspera do feriado de finados, num país de luto com mais de 600 mil mortos pela covid-19, a Secult foi, no mínimo, insensível. Os “desclassificados” agora recorrem para voltar ao edital.

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terça-feira, 19 de outubro de 2021

SESC Arcoverde realiza roda de conversa sobre a violência contra as mulheres trans

                         O Sesc Arcoverde realiza nesta quarta-feira (20), às 19h, a roda de conversa “Violência contra mulheres trans: um recorte social, afetivo e inclusivo”, que vai abordar o cenário de violência e vulnerabilidade das mulheres trans e a ausência de políticas públicas voltadas para esse grupo. A roda de conversa faz parte da programação de palestras da mostra fotográfica “Violência: Depois do Caos, a Crua”, da fotógrafa Amannda Oliveira.

O bate-papo será com Irla Carrie (Professor de dança, atriz e ativista LGBT) e Alba Chalegre (Artista da Literatura) que será a mediadora da roda de conversa que acontece na biblioteca José Lins do Rêgo.

Dados do Ministério da Saúde mostram que entre 2014 e 2017 49% das agressões ocorreram dentro da residência das vítimas; ausência de políticas públicas e omissão do Legislativo tornam grupo ainda mais vulnerável, segundo revela a jornalista Aline GattoBoueri.

De acordo com o balanço anual realizado pelo Trans Murder Monitoring, 350 pessoas trans foram assassinadas entre 1º de outubro de 2019 e 30 de setembro de 2020. Na primeira posição, com 152 casos reportados, aparece o Brasil. México (com 57 homicídios), Estados Unidos (com 28), Colômbia (com 21) e Argentina (12) fecham as cinco primeiras posições.

A mostra fotográfica “Violência: Depois do Caos, a Crua”, fica em cartaz até o dia 8 de dezembro, com visitação gratuita nos seguintes horários: segunda e quarta, das 13h às 21h; terça e quinta, das 9h às 13h e das 18h às 21h. O objetivo da mostra é sensibilizar o público, por meio das histórias de dez mulheres que tiveram suas vidas marcadas pelas agressões físicas ou verbais, que o processo de violência – o caos, pode ter um final feliz para as mulheres – a cura.

As palestrantes:

Irla Carrie é artista da literatura do corpo e ativista LGBT. Atriz, bailarina, escritora, professora de danças populares, pesquisadora sobre a linguagem corporal e tudo que envolva movimento. Natural da cidade de Arcoverde/PE, fez sua trajetória passando pelos ensinamentos do tio integrante do Grupo de Dança Orokungo e pelas oficinas de teatro na Escola de Artes na Associação Estação da Cultura. Em 2010, lança seu primeiro livro “Um Registro tão Só”, o qual traz textos em prosa de temas variados. Após um ano em Aracaju (SE), retorna a terra natal e realiza desde 2019 a performance "O Manifesto - Viúva dos Sentidos", resultado de sua pesquisa prática na atuação, dança e literatura.

Alba Chalegre é artista da literatura. Leitora, pesquisadora e escritora. Formada em Letras pela UPE, vê a literatura como instrumento de transformação social. Natural da cidade da Pedra, a partir de 2010 começa a desenvolver atividades de produção cultural em Arcoverde, ano em que passou a residir na cidade. Foi coordenadora do NEC (Núcleo de Economia Criativa) da ACA - Associação Comercial de Arcoverde de setembro de 2016 a setembro de 2017 e fez parte do Laboratório de Autoria Literária José Rabelo de Vasconcelos do SESC Arcoverde, participando de grupos de estudos, seminários, oficinas e workshops voltados a produção literária e poética. 

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segunda-feira, 13 de setembro de 2021

Choque Cultural Buíque – Conectando Pernambuco e Angola pelas letras

                            O Blog Choque Cultural Buíque, administrado por Leonardo Silva – escritor, fotógrafo, blogueiro e apaixonado pela cultura de um modo geral, vêm se destacando dentro do Estado e fora do país. Sempre divulgando a arte e as letras, vem alcançando posições de destaque, também no continente africano pela parceria com um dos principais escritores de Angola: Beni Dya Mbaxi.

A ponte estabelecida entre Leonardo e Beni tem sido uma troca enriquecedora a estreitar laços culturais e literários via internet, ligando Luanda (capital angolana) e a cidade pernambucana de Buíque.

O Blog foi iniciado em 2010 e têm sido uma das principais ferramentas de divulgação da cultura e da arte no agreste pernambucano.

Parcerias e amigos culturais surgiram ao longo dos onze anos de existência do blog que aos poucos vem conquistando espaço e o respeito das pessoas no lugar onde vivo e agora também, em Angola” – comenta Leonardo Silva. 

Do outro lado do atlântico, Beni comenta sobre a parceria estabelecida e seu papel no blog como colunista:

É uma honra enorme fazer parte deste lindo projeto. Trabalhar com o Leonardo é incrível, sendo alguém eclético e bastante responsável, facilita bastante. Sendo colunista deste lindo projeto universal, é ter a oportunidade de compartilhar os melhores livros. Contudo, digo que é um projeto que o mundo ouvirá falar.

Na sessão “Dicas de Leitura” são expostas informações sobre obras e autores angolanos e brasileiros dedicados a literatura. Beni Dya Mbaxi, como é conhecido, é um pseudônimo adotado pelo jovem Bernardo Sebastião Afonso – escritor angolano, nascido em maio de 1997, Luanda (capital angolana). É Bacharel em Língua Portuguesa e Comunicação pela UMA (Universidade Metodista de Angola). É também CEO do Movimento Literário J.E.Z - Jovens Escritores do Zoológico e Coordenador da Revista Punhado – que conecta Brasil e Angola, difundindo os trabalhos literários de dezenas de autores, juntamente com Guigo Ribeiro e Mouzinho do Rosário.

Leonardo Silva é poeta, escritor e produtor cultural, nascido em janeiro de 1983, Arcoverde-PE. É Coordenador do Grupo de Leitores Cyl Gallindo; membro fundador da ABLA (Academia Buiquense de Letras e das Artes) e integrante da Academia Virtual de Letras – Antônio Aleixo.  Em 2010, publicou o livro de poesias: “Flor, Paixão e Chocolate”; realizou palestras no Sesc Ler Buíque enfatizando a importância da leitura. Além disso, foi um dos idealizadores do “Dia Municipal de Combate ao Preconceito Linguístico”, em Buíque-PE. Possui textos publicados nas antologias “A virtude da esperança” (2ª Antologia poética da AIL/2020) e “Poesias sem fronteiras'' (XVI Concurso Literário). 

O Blog Choque Cultural em parceria com o Beni foi notícia na TV Zimbo, Novo Jornal (Angola), Jornal Expansão (Angola), Rádio Nacional de Angola (RNA), Rádio Muzamgala (Luanda/Angola), Jornal e site Sintonia Urbana (Luanda/Angola). Em breve, uma nova parceria com o angolano Cláudio Raul – influenciador literário e futuro Pedagogo; marcará a abertura de um novo quadro no blog intitulado “Escritas Inquietas”, com abordagens controversas acerca da história da literatura, incluindo livros que poucos conseguem ler ou finalizar.

De Buíque à Luanda, Brasil e Angola, América do Sul e África se conectam pela magia das letras através de Leonardo Silva pelo blog Choque Cultural e os novos protagonistas do cenário literário angolano. Para quem ainda não conhece o blog, basta acessar o link: choqueculturalbuique.blogspot.com.

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terça-feira, 31 de agosto de 2021

Ciranda do Nordeste ganha título do Iphan e vira novo patrimônio imaterial do Brasil

                        A Ciranda do Nordeste ganhou, nesta terça (31), o título de Patrimônio Imaterial do Brasil. A aprovação foi anunciada pelo Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

A ciranda é uma manifestação cultural que envolve dança, música e canto. Ela ocorre em Pernambuco e na Paraíba. As pessoas se reúnem em uma roda e marcam o ritmo determinado por instrumentos de percussão.

De acordo com o Iphan, a decisão saiu após a 97ª reunião do conselho. Esse encontro foi transmitido pela internet.

O pedido para registro da Ciranda do Nordeste no Iphan foi feito pelo então governador Eduardo Campos, em 2014, por meio da Secretaria de Cultura de Pernambuco (Secult-PE) e Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe). As entidades são responsáveis pela produção do Inventário Nacional de Referências Culturais (INRC). Eduardo Campos morreu em um acidente aéreo, em agosto do mesmo ano, antes das eleições presidenciais.

Os documentos foram elaborados entre novembro de 2012 e maio de 2014. Pesquisadores fizeram relatório e documentário em vídeo e elaboraram fichas de identificação e registros audiovisuais e um dossiê. Eles localizaram informações sobre 28 grupos de ciranda em Pernambuco.

Em 2019, o estado realizou outra ação para assegurar o registro, fazendo a coleta de assinaturas durante a Feira de Artesanato (Fenearte), que homenageou a ciranda.

Por meio de nota, o secretário de Cultura de Pernambuco, Gilberto Freyre Neto, afirmou que a Ciranda do Nordeste fica inscrita no Livro das Formas de Expressão e "têm garantido o reconhecimento, a valorização e a salvaguarda de um conjunto de bens culturais, saberes, fazeres e formas de expressão que representa".

Na reunião, o Conselho Consultivo do Iphan decidiu também sobre a revalidação do Frevo (PE), do Tambor de Crioula do Maranhão (MA) e o Ofício das Paneleiras de Goiabeiras (ES). Com isso, eles permanecem como patrimônios imateriais por mais dez anos.

Antes do encaminhamento para deliberação do conselho, os processos de revalidação dos três bens culturais passaram por consulta pública e os pareceres de reavaliação foram apreciados pela Câmara Setorial do Patrimônio Imaterial do Iphan. 

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quarta-feira, 25 de agosto de 2021

Tropa do Balacobaco lança o Espetáculo “Mundo – Em Busca do Coração da Terra” em Arcoverde

                               A Tropa do Balacobaco, grupo de teatro de Arcoverde, no Sertão do estado, estreia no próximo dia 29 de agosto, o espetáculo para a infância e juventude “Mundo – Em Busca do Coração da Terra”. A montagem, que conta com incentivo do Governo do Estado de Pernambuco, por meio dos recursos do Funcultura, será encenada no próximo dia 29 de agosto (domingo), às 20h, no Teatro Geraldo Barros (Sesc Arcoverde).

O espetáculo traz para a cena a história de Mundo, menino que sonha conhecer a noite, a lua e as estrelas. Para realizar seu desejo, precisará encontrar o coração roubado da pequena Abayomi, menina encantada responsável por fazer a troca do dia pela noite. Ao lançar-se na busca, o menino vai se deparar com encantos e personagens das histórias e lendas advindas das cinco macrorregiões do Brasil.

Mundo – Em Busca do Coração da Terra” cumprirá temporada pelas próximas duas semanas, com apresentações nos dias 9,10,11,12, 17, 18 e 19 de setembro, no Teatro Geraldo Barros (Sesc Arcoverde). Os protocolos de segurança contra a Covid-19 serão rigorosamente cumpridos e a capacidade de público do teatro será reduzida. A estreia contará com a presença de convidados e do público em geral, que poderá retirar os ingressos de forma gratuita, uma hora antes da apresentação, na portaria do Sesc Arcoverde.

“Voltar aos palcos, ainda neste momento de tanta luta, de tanta dor e desesperança, nos enche o coração de certezas que dias melhores virão, e que o nosso papel enquanto artistas é fundamental para a reestruturação do nosso povo. Ele nos devolve a esperança para seguir em frente”, declarou Ney Mendes, autor do texto e diretor do espetáculo.

Mais informações podem ser obtidas no site www.tropadobalacobaco.com ou no perfil do Instagram: @tropadobalacobaco.

Serviço:

Espetáculo “Mundo – Em busca do Coração da Terra”

Quando: 29 de agosto de 2021 (domingo), às 20h

Local: Teatro Geraldo Barros – Sesc Arcoverde (Arcoverde-PE)

Ingressos: Gratuito


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quarta-feira, 14 de julho de 2021

Paulo Coelho oferece cobrir gastos de festival recusado pelo Governo Bolsonaro

                     Sem verba após uma recusa da Funarte, o Festival Jazz do Capão pode ser resgatado com a ajuda do autor Paulo Coelho e da esposa Christina Oiticica. O escritor ofereceu arcar com os R$ 145 mil que o evento pedia para a Lei Ruanet.

O parecer técnico da Funarte que reprovou o projeto diz que ele está “desconfigurado” dos conceitos de arte e que esta deve ser, de alguma forma, ligada ao conceito de sagrado e divino. O texto usa Deus como argumento para desqualificar o festival de jazz, além de concluir que o projeto não deve ser apoiado pelo Estado por ter publicado, em página no Facebook, que é contra o fascismo e pela democracia.

O principal motivo da manifestação e oferta de Paulo Coelho é pela crença de que a recusa de direcionar verba ao Festival teve caráter ideológico. No texto de reprovação foi citado uma postagem de junho de 2020 em que o evento se posiciona como antifascista e a favor da democracia. A Funarte afirmou que isso seria um slogam do Festival Jazz do Capão, e que o fato “complementou os fundamentos” para a reprovação do projeto.

Na postagem em que oferece arcar com o evento, Paulo Coelho aproveita para posicionar-se por escrito em relação ao ocorrido. “A Fundação Coelho & Oiticica se oferece para cobrir os gastos do Festival do Capão, solicitados via Lei Rouanet (R$ 145,000). Entrem em contato via DM pedindo a alguém que sigo aqui que me transmita. Única condição: que seja antifascista e pela democracia”, escreveu Coelho no Twitter e no Instagram. 

O Festival Jazz do Capão é um evento realizado desde 2010, com duas pausas em 2013, por falta de verba, e 2020, devido à pandemia. Passaram pelos palcos do evento nomes como Hermeto Pascoal, João Bosco, Dori Caymmi, Michaella Harrison, Kapelle 17, entre outros artistas.

Em 2021, o evento preparava uma edição virtual e entrou com o pedido de verba na Lei de Incentivo Federal, por se tratar de evento de ação continuada com captação nos últimos três anos. No entanto, o projeto foi recusado. Entre os argumentos foi citada uma fala de 1750 do músico Johann Sebastian Bach sobre a música ter o papel de dar “Glória a Deus e renovar a alma”, além de citar que arte deve “se associar ao Criador” e fazer uma comparação com canto gregoriando. “Por inspiração no canto gregoriano, a Música pode ser vista como uma Arte Divina, onde as vozes em união se direcionam à Deus”.

Baseado nesses argumentos, o parecer técnico final do governo do presidente Jair Messias Bolsonaro afirmou que o evento não possui condições técnicas ou artísticas para ser aprovado.

O secretário especial de cultura Mário Frias também se posicionou na última segunda-feira (12/7), sobre o caso. “Enquanto eu for Secretário Especial da Cultura ela será resgatada desse sequestro político/ideológico!”, escreveu o Frias nas próprias redes sociais.

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terça-feira, 15 de junho de 2021

Encontro do Governo de PE debate aprovação da prorrogação da Lei Aldir Blanc

                       A Secretaria de Cultura de Pernambuco (Secult-PE) promove nesta quinta-feira (17), das 15h às 17h, o debate Lei 14.150/2021 - Como os municípios devem se organizar? O encontro reunirá gestores municipais de cultura sobre a recente aprovação da Lei 14.150/2021, que altera a Lei nº 14.017, de 29 de junho de 2020 (Lei Aldir Blanc), e prorroga não só o pagamento do auxílio emergencial a trabalhadores e trabalhadoras da cultura, como o prazo de utilização de recursos remanescentes da LAB pelos estados, municípios e Distrito Federal. 

O encontro ocorrerá via plataforma Google Meet. Não há necessidade de inscrição prévia para o encontro. O link da reunião será enviado diretamente para o WhatsApp dos gestores, com 15 minutos de antecedência. A cada semana, há duas edições dos Encontros LAB-PE. As reuniões são geralmente pautadas nas dificuldades encontradas pelos gestores em destravar processos de execução da Lei Aldir Blanc. Para saber mais, acesse: www.cultura.pe.gov.br/encontros-lab-pe-firmam-se-como-um-canal-permanente-de-dialogo-com-gestores-municipais-de-cultura.

Embora a Lei 14.150/2021 esteja aguardando a publicação de novos decretos que regulamentem o uso e o repasse dos recursos aos beneficiários e aos espaços culturais em todo o país, a expectativa é que, em breve, os entes federativos utilizem os R$ 770 milhões remanescentes da liberação ocorrida no ano passado, na primeira fase da Lei Aldir Blanc.

"Os gestores precisam se organizar e, a partir de agora, definir como vão utilizar esse saldo remanescente da Lei Aldir Blanc nas cidades pernambucanas. O nosso papel, enquanto Secretaria Estadual de Cultura, é orientar e apontar quais caminhos eles precisam seguir para viabilizar ações emergenciais em prol dos agentes e trabalhadores da cultura de suas regiões", conta Agricélia Genuíno (Coordenação de Apoio aos Municípios da LAB-PE) sobre o objetivo do encontro.

Promulgada em junho de 2020, a Lei Aldir Blanc foi elaborada pelo Congresso Nacional com a finalidade de atender ao setor cultural do Brasil, fortemente afetado com as medidas restritivas de isolamento social impostas em razão da pandemia de Covid-19. Ao todo, foram destinados R$ 3 bilhões diretamente para todos os Estados e municípios da Federação.

Com a decisão do Congresso Nacional de prorrogar os efeitos da lei para 2021, ficam garantidos para a classe cultural do País cerca de R$ 770 milhões para fomentar projetos artísticos de todos os segmentos, dando suporte financeiro para milhares de profissionais e artistas do setor.

Em Pernambuco, ao menos R$ 26,5 milhões estarão disponíveis, por meio do Governo do Estado, sendo a Secult-PE responsável por gerir esse recurso. Além desse valor, os artistas, grupos, coletivos, cooperativas e demais entidades pernambucanas ligadas à Cultura também contarão com investimento dos municípios, por meio de suas secretarias, fundações ou gerências locais do segmento cultural.

segunda-feira, 24 de maio de 2021

Fenearte é adiada para o mês de setembro

                      A 21ª edição da Feira Nacional de Negócios do Artesanato (Fenearte), que seria realizada no mês de julho, foi adiada. A Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (AD Diper) anunciou, nesta segunda-feira (24), que as datas do evento serão transferidas para o período de 15 a 26 de setembro. 

Segundo os organizadores, o principal motivo da mudança é incentivar e apoiar os artesãos diante das dificuldades geradas pela pandemia, além de permitir o avanço da vacinação em Pernambuco, proporcionando uma maior segurança para expositores e público. O local de realização da feira continua sendo o Centro de Convenções, em Olinda.  

Em comunicado enviado à imprensa, a AD Diper promete que o evento seguirá todas as exigências e protocolos sanitários estabelecidos pelo Comitê de Enfrentamento ao Covid em Pernambuco. Nesta edição, a Fenearte homenageia o Movimento Armorial, iniciativa artística-cultural idealizada pelo escritor e dramaturgo Ariano Suassuna que completa 51 anos. 

sexta-feira, 30 de abril de 2021

Prazo de inscrições para Registro do Patrimônio Vivo de Pernambuco é prorrogado

                           A Secretaria Estadual de Cultura (Secult-PE) e Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe) estão promovendo o 16º Registro do Patrimônio Vivo de Pernambuco (RPV-PE). O prazo de inscrições foi prorrogado até o dia 10 de maio. As inscrições deverão ser feitas pela internet, exclusivamente pela plataforma Prosas (www.cultura.pe.gov.br/editais-prosas).

O edital tem o objetivo de reconhecer e apoiar mestres, mestras e grupos da cultura tradicional e popular de Pernambuco, o valor do seu legado e sua contribuição para a transmissão desses conhecimentos para pessoas de gerações mais novas, a fim de que mantenham os saberes e fazeres dos mais antigos.

“Embora tenhamos recebido um bom volume de inscrições, próximo ao número médio das edições anteriores, a opção de prorrogar as inscrições por mais dez dias visa atender a demanda de entidades proponentes e candidatos(as) de todas as regiões do Estado, alguns que participam pela primeira vez do concurso”, explica Marcelo Renan, coordenador de Patrimônio Imaterial da Gerência de Preservação do Patrimônio Cultural da Fundarpe.

Para dúvidas e outras informações, o e-mail para contato é o patrimoniovivope@gmail.com. 

sexta-feira, 26 de março de 2021

Arcoverde: Exposição "A Magia da Folia dos Bois e dos Ursos" segue até o dia 10 de abril

                      Segue até o próximo dia 10 de abril no Instagram @boiseursosdearcoverde a exposição virtual “A Magia da Folia dos Bois e dos Ursos” da fotógrafa Amannda Oliveira e do Produtor de Vídeo Pedro Rodrigo. A exposição retrata através de fotos e vídeo com depoimentos de artistas, imagens de preparativos para o carnaval e apresentações durante a folia de momo da tradicional Folia dos Bois e dos Ursos de Arcoverde.

Os criadores da exposição lembram que em Arcoverde, quando se aproxima fevereiro, a magia da folia dos bois e dos ursos toma conta da cidade. Nos bairros, as crianças se unem e com os seus bois improvisados, alguns feitos de papelão, correm pelas ruas encantados com a brincadeira.

À noite, os ensaios das agremiações costumam arrastar dezenas de pessoas atrás das alegorias. Uma tradição que existe e resiste há 20 anos, e que ganhou protagonismo na folia de momo dando ao Carnaval da cidade o seu nome.

No princípio, em 2003, havia o Boi Lavareda do saudoso Mestre Luiz Preto, o Boi Maluvido que fazia a festa no bairro do São Cristóvão e o Jaraguá Cafuné de Jimmy Webb que depois virou o Boi Cafuné, hoje o mais antigo em atividade.

Com o passar dos anos, a brincadeira se profissionalizou e muitas agremiações nasceram e se tornaram campeãs como o Boi Maracatu, Boi Diamante, o Urso Pé de Lã, o Boi Arcoverde, o Boi Boiolas, a La Ursa Rosinha, o Urso Branco, o Urso Mimoso, o Boi Estrela Solar, e tantos outros que fizeram o Carnaval ganhar um boiódromo para as competições no carnaval.

Em 2012, no final do governo Zeca Cavalcanti, graças a cultura dos bois, Arcoverde tornou-se polo do Carnaval de Pernambuco e em 2017, o Projeto do então deputado estadual Eduíno Britto dava a Arcoverde o título da Terra da Folia dos Bois e dos Ursos.

Os nossos bois ano a ano se consagram campeões do carnaval de Pernambuco, mas a magia que nasce dos bairros não diminuiu. Algumas agremiações continuam a brincar e a ensinar crianças, jovens e adultos a história que conta a saga de Matheus e Catirina na difícil trajetória de ressuscitar o boi, assim como a importância do Urso, do caçador e o seu domador na brincadeira.

A exposição “A Magia da Folia dos Bois e dos Ursos” de Pedro Rodrigo e Amannda Oliveira vem mostrar através de vídeos e fotos, a magia da brincadeira sobre as crianças, os preparativos das agremiações para o carnaval e é claro, as apresentações na folia de momo.

A exposição é resultado de um trabalho de mais de 04 anos de vivência dos expositores com as agremiações. A iniciativa conta com o apoio da Lei Aldir Blanc (LAB) e da Secretaria de Cultura de Arcoverde.

Sobre os expositores:

Amannda Oliveira - Fotógrafa, blogueira há 12 anos, historiadora, pesquisadora de cultura popular, com formação nas áreas de comunicação e turismo e uma eterna contadora de histórias.

Pedro Rodrigo - Produtor e editor de vídeo e Fotógrafo. Trabalhá 20 anos com a produtora Viva Imagens desenvolvendo projetos culturais, empresariais e sociais para eventos privados, de marketing, associações culturais, agências de teatro e publicidade.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2021

Estação da Cultura em Arcoverde realiza Mostra de Artes “A Vapor – Reinvenção”.

                          A Associação Estação da Cultura em Arcoverde realiza no período de 05 a 07 de fevereiro a 5.ª edição da Mostra de Artes A Vapor que este ano terá como tema “Reinvenção”.  O evento que surgiu em 2015 após a revitalização e reorganização dos galpões da Estação da Cultura, feita pelos próprios artistas que a ocupam, nasceu como uma forma de celebrar a ocupação do prédio da antiga estação ferroviária por artistas da cidade, em 2001.

A mostra que costuma acontecer em novembro data de ocupação do prédio, acontecerá excepcionalmente em fevereiro e retrata bem o que vem sendo feito pelos artistas, trabalhadores e trabalhadoras da cultura em tempos tão estranhos, que vêm impossibilitando os encontros pessoais com o público.

Reinventando a forma de fazer a mostra, o ano o evento será todo virtual e gratuito através do canal da Estação da Cultura no Youtube, mantendo sempre a diversidade de linguagens artísticas em sua essência com atrações de Teatro, Dança, Artes Visuais, Literatura, Música e Cultura Popular.

Entre os destaques da mostra estão às ações de acessibilidade para surdos e ensurdecidos, Libras, presente em todas as atividades da programação.  Também se destacam as ações formativas que vão acontecer nos dias 01 e 02 de fevereiro e são voltadas para os socioeducandos da FUNASE e para o público infantil da Casa Acolher. As ações serão presenciais seguindo todos os protocolos de segurança estabelecidos.  Outro destaque dessa edição é a roda de partilha Projetos de Reinvenção no Interior – com a participação dos integrantes da Rede Interiorana de Produtores Técnicos e Artistas – RIPA-PE, Elthon Taurino, da Zona da Mata, Marlom Meirelles, do Agreste e Ramylle Barbosa, do Sertão.

Este ano a Mostra A Vapor - Reinvenção homenageia Roberto Alves (Baby), amigo e homem de teatro que tanto contribuiu para a arte e a cultura arcoverdense.

Confira a programação completa A Vapor – Reinvenção 

 

05 DE FEVEREIRO  

19h00 - Cerimônia de Abertura – Reinvenção

19h15 - Sarau Poético – Espaço da Palavra

19h45 - Gota – Heide Hebert

20h00 - Parte de Mim – Grupo Novo Horizonte - Sesc Arcoverde

20h45 - Muralismo – Pintura artística dos muros da Funase 

21h00 - Coco Trupé de Arcoverde 

 

06 DE FEVEREIRO

18h00 - Tour virtual – Exposição – Memória, Imagem e Ação 

18h15 - O Espelho da Lua – Tropa do Balacobaco

19h00 - Banda de Pífano Santa Luzia

19h40 - Histórias do Balacobaco – Tropa do Balacobaco

19h50 - Iê, Meu Candeeiro - Muzenza – 20 min

20h15 - Além do Tempo – Maylla Alves

20h30 - Maracatu Baque Mulher

 

07 DE FEVEREIRO 

10h00 - Roda de partilha – Projetos de Reinvenção no Interior – RIPA - PE

17h00 - Lançamento do CD Cavalinho de Barro - Mestre Assis Calixto e Coco Erêmin

17h35 - Malassombros – Contos do Além Sertão – Teatro de Retalhos

18h15 - Cavalhada Tamboril – Agremiação Boi Diamante

18h30 - O Manifesto - A Viúva dos Sentidos – Irla Carrie

19h00 - Gabi da Pele Preta


AÇÕES FORMATIVAS

01 DE FEVEREIRO 

Oficina Produção de Cadernos Artesanais, voltada para os socioeducandos da FUNASE - Unidade de Arcoverde – Juliana Aguiar

01 E 02 DE FEVEREIRO

Oficina Entre Sonhos e Sombras - oficina de teatro de sombras voltada para as crianças da Casa Acolher – Jéssica Mendes