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terça-feira, 5 de setembro de 2023

Jair Renan visitou e levou itens do acervo privado de Bolsonaro do Planalto

                Durante o mandato de Jair Bolsonaro (PL), Jair Renan, filho do ex-presidente, foi até o Palácio do Planalto pegar para si itens recebidos pelo pai. A afirmação é de Marcelo Vieira, que era chefe do Gabinete Adjunto de Documentação Histórica (GADH) época. Sua função era revisar o que poderia ser aceito como presente para o acervo privado presidencial ou não. 

Ele estava no órgão desde 2017, quando Michel Temer (MDB) era presidente —e foi exonerado do cargo Lula (PT) em janeiro de 2023, assim como outros funcionários do governo.

Em entrevista exclusiva ao Estúdio i, da GloboNews, Vieira conta que os itens levados pelo filho 04 pertenciam ao chamado acervo privado do ex-presidente, e não ao acervo público – que pertencem à União, e que eram coisas de menor valor.

"O filho do presidente, ele se encontrava com um influencer, inclusive filmando e fotografando, filmando. Não me recordo, acho que só filmando. E aí eu falo, 'Renan, aqui não pode filmar, por gentileza, isso é questão de resguardar o acervo do teu próprio pai, né? (...) E ele atendeu, desligou e ficou. Imediatamente eu passo um WhatsApp pro meu chefe direto, que era o doutor Pedro, o chefe do gabinete pessoal que estava ao lado do presidente avisando, olha, o Renan está aqui querendo pegar alguns ... era boneco, era uma camiseta camuflada. Eu não lembro exatamente, mas eram coisas, digamos assim, nada de de valor enorme, né? E aí, está querendo pegar."

Na sequência, segundo Vieira, Bolsonaro mandou Renan ir até onde estava o ex-presidente.

Os itens escolhidos por Renan foram separados e, mais tarde, foram entregues a Jair Renan.

"Eu lembro que eram coisas simples. Eu cheguei lá, estavam todos separados numa mesa separados para ele".

O blog procurou o advogado Admar Gonzaga, que representa Jair Renan. A defesa de Renan optou por não comentar o caso. A informação é do blog da Andréia Sadi, do G1. 

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sexta-feira, 11 de agosto de 2023

Polícia Federal pede quebra de sigilo fiscal e bancário do ex-presidente Jair Bolsonaro

                A Polícia Federal pediu a quebra do sigilo fiscal e bancário do ex-presidente Jair Bolsonaro. O pedido ocorre após a operação da PF que fez buscas e apreensões em endereço do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro. Houve buscas também na casa do pai de Cid, o general da reserva Mauro Lourena Cid.

A operação investiga se militares ligados ao ex-presidente negociaram joias de forma ilegal. O valor das transações pode ter superado R$ 1 milhão. As joias que são alvo das apurações foram presentes para a Presidência durante o mandato de Bolsonaro. Pelas regras, deveriam ser incorporadas ao patrimônio do Estado, e não de uma pessoa.

O intuito do pedido da PF para a quebra de sigilo é saber se o dinheiro das joias foi enviado para Bolsonaro e se a verba para a recompra das joias partiu do ex-presidente. A Justiça ainda tem que autorizar a quebra do sigilo.

A Polícia Federal deflagrou nesta sexta uma operação contra pessoas ligadas ao ex-presidente Jair Bolsonaro suspeitas de tentar e até mesmo vender presentes recebidos por integrantes do governo durante viagens oficiais.

De acordo com a PF, ao todo, foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão em Brasília (DF), São Paulo (SP) e Niterói (RJ).

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domingo, 26 de fevereiro de 2023

Pastores visitaram o MEC pelo menos 28 vezes

                Peças centrais num escândalo de corrupção do Ministério da Educação (MEC) durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro, os pastores Gilmar Santos e Arilton Moura estiveram em pelo menos 28 ocasiões no Palácio do Planalto entre 2019 e 2022.

A dupla e o ex-ministro da Educação, Milton Ribeiro, ficaram presos por dois dias no ano passado, no âmbito de uma investigação sobre suspeitas de corrupção no MEC, que envolveria o pagamento de propina aos pastores para que recursos federais fossem liberados a prefeituras. Um inquérito sobre o caso segue aberto.

A maioria das visitas ocorreu na Casa Civil e na Secretaria de Governo, mas há registros da presença da dupla ou de um deles no Gabinete Adjunto de Agenda da Presidência da República, no Gabinete de Segurança Institucional e na Vice-Presidência. Os registros das visitas estavam sob sigilo de 100 anos, decretados pelo governo Bolsonaro, mas foram revogados pelo governo Lula. A CNN obteve acesso aos dados via Lei de Acesso à Informação.

Em abril de 2019 e outubro de 2020 os dois pastores estiveram juntos no Gabinete-Adjunto de Agenda da Presidência da República, responsável, de acordo com decreto federal, por “planejar, elaborar e coordenar a agenda” de Bolsonaro. 

Fontes da CNN relataram que o local é “muito próximo” ao gabinete do presidente da República. Ao todo Gilmar Santos e Arilton Moura foram juntos por 9 vezes às dependências do Planalto – revelando que o trânsito livre dos pastores nas estruturas do Estado não se restringia ao MEC, e o acesso foi franqueado à sede administrativa do governo.

As suspeitas sobre o MEC começaram quando reportagens dos jornais Folha de S. Paulo e o O Estado de São Paulo revelaram um áudio no qual o ex-ministro Milton Ribeiro afirma ter recebido um pedido de Bolsonaro para que a liberação de verbas da Educação fosse direcionada para prefeituras específicas, após negociação com os pastores. No dia 23 de março de 2022, Ribeiro concedeu entrevista à CNN e negou que Bolsonaro tivesse feito qualquer pedido. Cinco dias depois, renunciou ao cargo.

A última vez que a dupla esteve nas dependências do Planalto foi no dia 16 de fevereiro de 2022, quando o registro obtido pela CNN revela que eles estiveram na Casa Civil. Reportagem da CNN, publicada em março de 2022, revelou que a dupla tinha tanto trânsito na estrutura do governo que pelo menos 44 prefeitos foram recebidos no MEC com a presença dos pastores – que não tinham nenhum cargo.

Relatos de prefeitos mostraram que a propina era cobrada em dinheiro, em barras de ouro ou Bíblias superfaturadas para liberar recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) para prefeituras cooptadas pelo esquema. 

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quinta-feira, 1 de dezembro de 2022

PF apreende R$ 2,8 milhões em ação contra fraudes em programa de compra e distribuição de leite para pessoas pobres

                    Os policiais federais que deflagraram uma operação contra fraudes no programa de compra e distribuição de leite para pessoas pobres em Pernambuco apreenderam, nesta quarta (30), R$ 2,8 milhões em dinheiro, além de carros de luxo, contratos com empresas e celulares.

Na Operação Lácteos, realizada em dez cidades do estado, é investigado o desvio de ao menos R$ 8,5 milhões.

O governo do estado também é alvo das apurações. O dinheiro foi repassado pela União para a compra e distribuição de alimentos lácteos.

Por meio de nota divulgada na tarde desta quarta, a Polícia Federal informou que foram cumpridos 36 mandados de buscas e apreensão.

Os agentes recolheram R$ 1.010.800 e recursos em moeda estrangeira. Foram U$ 340 mil (cerca de R$ 1,77 milhão), além de 5 mil euros (o equivalente a R$ 27 mil).

Os veículos, uma BMW e uma Range Rover, e documentos estavam em uma das beneficiadoras de leite, no Agreste pernambucano. O nome dessa empresa não foi divulgado.

A PF informou que funcionários teriam tentado descartar o leite no momento da chegada dos policiais federais.

“Os peritos conseguiram coletar as amostras, em virtude de haver indícios de adulteração do leite fornecido no Programa Leite de Todos e merenda escolar”, informou a PF, no comunicado.

Após a deflagração da operação, a Controladoria-Geral da União (CGU) apontou “falhas grotescas” nos contratos do programa de distribuição de leite.

O superintendente da Controladoria regional da União em Pernambuco, José William Gomes da Silva, detalhou os problemas detectados nos contratos.

Segundo ele, houve falhas na convocação pública para participação das empresas nos procedimentos, além da falta de controle de entrega do leite pelos produtores e de comprovação de pagamentos.

Também foram registrados problemas nas prestações de contas. “Diversos indícios levam ao cometimento de fraudes na execução do programa alimenta Brasil no estado de Pernambuco”, declarou.

Ainda segundo ele, a operação procurou levantar provas para mostrar que determinados produtores não foram contratados pelas cooperativas.

“Essas cooperativas foram usadas como fachada. Empresários usam esses grupos para executar o programa”, declarou.

O superintendente disse, ainda, que a operação também permitirá que se chegue aos servidores e empresários envolvidos nas fraudes.

José William Silva afirmou que o volume de dinheiro desviado pode ser maior do que os R$ 8,5 milhões já constatados.

“Quebramos sigilos fiscais e bancários para identificar a lavagem de dinheiro e a ocultação de capitais. Esse dinheiro pode ser usado para incorporação ao patrimônio desses empresários”, disse.

A partir do encerramento do inquérito, os documentos e provas serão enviados para a Corregedoria-Geral da União.

“A ideia é mostrar a atuação das empresas. Caso seja confirmada a participação de servidores públicos federais, serão abertos procedimentos administrativos disciplinares”, informou.

Segundo a PF, são investigados os crimes de estelionato, peculato, organização criminosa, lavagem de dinheiro e crime contra saúde pública. As penas, somadas, ultrapassam 30 anos de reclusão.

Apesar de a PF apurar peculato, que é o crime de desvio de dinheiro cometido por funcionário público, não foi detalhado quantos são investigados por suspeita de envolvimento no esquema e quais seus cargos.

De acordo com a Polícia Federal, entre os alvos estão empresários de um grande laticínio de Pernambuco, que criaram uma cooperativa de fachada para participar do Programa Leite de Todos, custeado pelos governos federal e estadual, no âmbito do Programa Alimenta Brasil.

Os nomes dos suspeitos de envolvimento no esquema não foram divulgados em respeito à Lei de Abuso de Autoridade.

Esse programa tem o objetivo de incentivar a produção familiar e local, além de reduzir a fome e o risco de insegurança alimentar e nutricional para a população.

Esses empresários, impedidos de terem suas empresas contratadas por não atenderem a requisitos legais, formaram a cooperativa falsa, segundo a investigação.

Os contratos firmados com a Secretaria de Desenvolvimento Agrário de Pernambuco são de R$ 192 milhões, sendo R$ 153 milhões de origem federal.

Somente no ano de 2020, um relatório de Fiscalização do Tribunal de Contas de Pernambuco apontou indícios de desvios de R$ 8,5 milhões em verbas públicas. 

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quarta-feira, 30 de novembro de 2022

Operação investiga desvio de R$ 8,5 milhões de programa de distribuição de leite para pessoas pobres

                     Uma operação deflagrada nesta quarta-feira (30) investiga um desvio de ao menos R$ 8,5 milhões num programa de distribuição de leite para pessoas pobres, em Pernambuco. São cumpridos 36 mandados de busca e apreensão em dez cidades. Além disso, o governo do estado também é alvo da ação.

A Operação Lácteos é da Polícia Federal, em conjunto com a Controladoria-Geral da União (CGU). Foram apreendidos ao menos dois carros de luxo, sendo uma BMW e um Range Rover, além de dinheiro, notebooks e celulares.

São investigados os crimes de estelionato, peculato, organização criminosa, lavagem de dinheiro e crime contra saúde pública. As penas, somadas, ultrapassam 30 anos de reclusão.

Apesar de a PF apurar peculato, que é o crime de desvio de dinheiro cometido por funcionário público, não foi detalhado quantos são investigados por suspeita de envolvimento no esquema e quais seus cargos.

De acordo com a Polícia Federal, entre os alvos estão empresários de um grande laticínio de Pernambuco, que criaram uma cooperativa de fachada para participar do Programa Leite de Todos, custeado pelos governos federal e estadual, no âmbito do Programa Alimenta Brasil.

Os nomes dos suspeitos de envolvimento no esquema não foram divulgados em respeito à Lei de Abuso de Autoridade.

Esse programa tem o objetivo de incentivar a produção familiar e local, além de reduzir a fome e o risco de insegurança alimentar e nutricional para a população.

Esses empresários, impedidos de terem suas empresas contratadas por não atenderem a requisitos legais, formaram a cooperativa falsa, segundo a investigação.

Os contratos firmados com a Secretaria de Desenvolvimento Agrário de Pernambuco são de R$ 192 milhões, sendo R$ 153 milhões de origem federal. Somente no ano de 2020, um relatório de Fiscalização do Tribunal de Contas de Pernambuco apontou indícios de desvios de R$ 8,5 milhões em verbas públicas.

Os 36 mandados de busca e apreensão são cumpridos nas seguintes cidades: Águas Belas: 2; Gravatá: 4; Garanhuns (1), Itaíba (5), Passira (1), Pesqueira (1), Recife (17), Olinda (2), Belo Jardim (2) e Frei Miguelinho (1). 

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sexta-feira, 14 de outubro de 2022

PF prende dois em operação sobre suposto desvio de verbas do orçamento secreto no Maranhão

                     Duas pessoas foram presas em uma operação da Polícia Federal que investiga um suposto esquema para desvio de verbas do orçamento secreto. A operação desta sexta-feira (14) cumpre mandados no Piauí e no Maranhão.

O chamado orçamento secreto surgiu com a criação de uma nova modalidade de emendas parlamentares no governo Bolsonaro. As emendas são recursos do Orçamento da União direcionados por deputados para suas bases políticas. Em 2021 e 2022, o Planalto destinou bilhões de reais para essas emendas de relator — o que foi interpretado como uma forma de fazer barganha política com o legislativo.

A Operação Quebra Ossos, iniciada pela Polícia Federal do Maranhão, apura denúncia de fraudes para aumentar de forma irregular repasses do Fundo Municipal de Saúde a municípios. Estão sendo cumpridos mandados de busca e apreensão em Caxias, Igarapé Grande, Lago dos Rodrigues, Lago do Junco e Timon, todas no Maranhão, além de Parnaíba e Teresina, no Piauí.

De acordo com a Polícia Federal, os dois presos são os suspeitos de inserir dados falsos no SUS para desviar dinheiro público. Segundo a apuração da Controladoria Geral da União (CGU), um dos presos não tinha vínculo formal com a cidade de Igarapé Grande, no Maranhão, principal alvo de desvios, mas tinha o aval da Secretaria de Saúde para fazer lançamentos de dados de procedimentos em seus sistemas.

A apuração do órgão apontou que ele ainda foi responsável pelo cadastro de solicitações no Sistema de Indicação Orçamentária (SINDORC) da câmara dos Deputados, tratadas como potenciais destinações de emendas parlamentares, na ordem de R$ 69 milhões.

Além dos mandados, a decisão que deflagrou a operação ainda pediu a indisponibilidade e sequestro de bens dos investigados. Foi determinado também o afastamento de servidores de suas funções públicas, suspensão do direito de participar em licitações e suspensão de pagamentos. O nome dos presos e dos investigados não foram divulgados.

O chamado orçamento secreto surgiu com a criação de uma nova modalidade de emendas parlamentares. Emendas são recursos do Orçamento da União direcionados por deputados para suas bases políticas ou estados de origem. As verbas devem ser usadas para investimentos em saúde e educação.

Em 2021 e 2022, o Planalto destinou bilhões de reais para essas emendas de relator — o que foi interpretado como uma forma de fazer barganha política com o legislativo.

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quinta-feira, 6 de outubro de 2022

Gerente da Codevasf é afastado por suspeita de corrupção

                     Um gerente da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), em São Luís, foi afastado das suas atividades por suspeita de ter recebido cerca de R$ 250 mil de empresas que estariam envolvidas em um esquema de desvios de recursos públicos, segundo a Polícia Federal.

Além de ter sido afastado da função pública, também foi cumprido um mandado de busca e apreensão na casa do gerente, que não teve o nome informado.

Essa ação foi realizada no dia 29 de setembro e faz parte da segunda fase da Operação Odoacro, que visa desarticular o núcleo de uma suposta organização criminosa composta por servidores públicos que estariam fraudando licitações e desviando verbas federais da Codevasf.

A principal empresa envolvida no suposto esquema é a Construservice, no qual a Codevasf possui contratos para realização de obras de pavimentação com asfalto ou bloquetes, assinados entre 2019 a 2021, em 12 municípios. Somados, os contratos chegam a R$ 15 milhões.

A Construservice é a segunda empresa que mais firmou contratos com a Codevasf no governo do presidente Jair Bolsonaro (PL). Já a Codevasf é uma estatal responsável por realizar obras e serviços em estados do Nordeste, do Norte e no Distrito Federal.

A empresa é comandada por integrantes do Centrão – grupo de partidos que atualmente dá sustentação ao governo Bolsonaro. A estatal recebeu R$ 2,1 bilhões em emendas parlamentares entre 2018 a 2021.

Em nota, a Codevasf afirmou que colabora com o trabalho da Justiça e que o processo judicial sobre o caso está sob segredo de Justiça. A empresa disse ainda que possui sólida estrutura de governança implantada e que indícios de conduta ilegal ou antiética por parte de seus funcionários são apurados.

A primeira fase da Operação Odoacro foi realizada no mês de julho em São Luís, Dom Pedro, Codó, Santo Antônio dos Lopes e Barreirinhas, com 16 mandados de busca e apreensão. Nos locais onde a PF esteve, foram apreendidos relógios de luxo e R$ 1,3 milhão em dinheiro vivo. 

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terça-feira, 27 de setembro de 2022

Ex-prefeita de Pombos tem prisão decretada pela Justiça Federal

                      Após três ações penais movidas pelo Ministério Público Federal (MPF), a Justiça Federal decretou, nesta segunda-feira (26), a prisão da ex-prefeita de Pombos, na Zona da Mata pernambucana, Cleide Jane Sudário Oliveira.

Ela foi condenada ao cumprimento de pena de 9 anos, 1 mês e 7 dias em regime fechado, consistente na unificação das três penas aplicadas à ex-gestora nos processos. As denúncias foram oferecidas pela procuradora da República Silvia Regina Pontes Lopes e Cláudio Dias.

No entendimento da Justiça Federal, para a unificação, deverão ser consideradas cumulativamente todas as condenações em curso, inclusive para fixação do regime de cumprimento, independente de serem penas de reclusão ou de detenção, pois ambas são modalidades de pena privativa de liberdade.

Em uma das ações, Cleide Jane Sudário foi denunciada por desvio de recursos originários do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS). De acordo com as investigações, entre 2010 e 2012, Cleide Jane desviou e se apropriou de verbas federais do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti), no âmbito de convênio entre o município e o MDS. A fraude era praticada mediante a retenção de parte da remuneração das monitoras do programa, que eram ameaçadas de demissão caso não concordassem com a prática.Nesse processo (0825342-66.2019.4.05.8300), a ex-prefeita foi condenada a seis anos de reclusão, bem como ao ressarcimento do dano causado à União – o prejuízo aos cofres públicos foi de R$ 289 mil. Ela também ficará inabilitada para o exercício de cargo ou função pública por cinco anos. Em maio de 2022, houve o trânsito em julgado do processo, não cabendo mais recursos.

Na ação penal nº 0000231-84.2017.4.05.8300, o MPF denunciou a ex-prefeita por desvio de finalidade de recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb). De acordo com a denúncia do MPF, a ex-prefeita praticou crime de responsabilidade ao destinar o correspondente a quase R$ 780 mil (em valores de 2017), originários da conta do Fundeb no município, ao pagamento de despesas gerais da Prefeitura. Na ação, Cleide Jane Sudário foi condenada a dois anos e seis meses de detenção, em regime aberto. A pena privativa de liberdade foi substituída por duas restritivas de direitos, consistentes na prestação de serviços comunitários e em prestação pecuniária.

Em 2020, Cleide Jane também foi condenada no âmbito da ação penal nº 0805344-15.2019.4.05.8300, em que foi denunciada pelo MPF por crime de responsabilidade praticado com recursos federais vinculados ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). De acordo com as apurações, em 2012, a então prefeita firmou termo de compromisso com o FNDE, no valor de aproximadamente R$ 2 milhões, para financiar a aquisição de ônibus escolares, equipamentos e mobiliário para a rede municipal de ensino. No entanto, conforme apurou o MPF, apenas quatro dos nove contratos assinados no âmbito do termo de compromisso foram executados, com a utilização de R$ 575 mil. Nesse caso, a pena aplicada foi de oito meses e 22 dias de detenção, em regime semiaberto.

Em 2017, o MPF já havia conseguido, em outro processo (nº 0005905-14.2015.4.05.8300), a condenação de Cleide Jane por desvio de recursos federais provenientes do MDS. Em valores de agosto de 2014, o montante desviado chegou a quase R$ 173 mil. Após recursos negados pelo Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5) e pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), o trânsito em julgado desse processo ocorreu em março de 2022. A pena determinada pela Justiça, de oito anos e quatro meses de reclusão em regime fechado, deverá ser somada aos nove anos, um mês e sete dias relativos à decisão que promoveu a unificação das penas aplicadas nas outras condenações. 

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quarta-feira, 21 de setembro de 2022

PF investiga desvio de R$ 10 milhões em verbas para educação

                  A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta quarta (21) a segunda fase da Operação Literatus, que apura o desvio de verba federal para a educação em fraudes em licitações para fornecer livros e kits escolares. Segundo os investigadores, são mais de R$ 10 milhões em prejuízos.

A Justiça Federal determinou o afastamento de cinco funcionários públicos ligados aos órgãos investigados pelo prazo inicial de 90 dias, que poderá ser renovado. Também foram cumpridos 21 mandados de busca e apreensão para endereços em Pernambuco, São Paulo, Roraima e no Maranhão.

Foi solicitado ainda o bloqueio de bens e contas de pessoas e empresas investigadas para tentar recuperar a verba desviada. Devido a lei de abuso de autoridade, os cargos dos afastados e identidades dos alvos não foram divulgados, segundo a PF.

“Ao longo das investigações, entre a primeira e a segunda fase, já foram procedidas medidas de sequestro de bens para tentar recuperar o prejuízo de mais de R$ 10 milhões. Boa parte desse prejuízo já foi recuperado”, declarou o delegado federal Daniel Silvestre.

A operação é realizada junto com a Controladoria Geral da União (CGU) e o Ministério Público Federal (MPF). 

Em Pernambuco, foram cumpridos 11 mandados de busca e apreensão no Recife, um em Surubim, no Agreste, e um em Alian, na Zona da Mata. Também são cumpridos três mandados em São Luiz, três em São Paulo e dois em Boa Vista.

São investigados crimes como contratação direta indevida, peculato [desvio de recursos públicos], corrupção, organização criminosa e lavagem de dinheiro. As penas desses crimes, somadas, podem chegar a 47 anos de prisão.

De acordo com a PF, os investigadores identificaram irregularidades em processos administrativos que resultaram na "contratação direta indevida" de empresas pernambucanas por diversos órgãos públicos em todo o país, além de indicativos de desvios de verbas utilizadas nessas compras.

Nas investigações, foi identificado que os empresários utilizaram a adesão a atas de registro de preço efetuadas por autarquias federais de outros estados para serem fornecedoras desses órgãos. A medida é considerada "um permissivo legal excepcional".

“Uma das principais irregularidades que a CGU detectou foi a adesão irregular a atas de preço para aquisição de kits escolares e materiais didáticos. [...] O indício é que possa haver sobre preço da ordem de 39% pelo desconto que era dado na aquisição desses kits", afirmou o superintendente da CGU no estado, José William Gomes da Silva.

A PF informou que análises de documentos colhidos na primeira fase da operação apontaram evidências de fraude em documentos desses processos administrativos "para demonstrar uma suposta vantagem na contratação direta das empresas envolvidas".

Também foi identificada a "prática de sobrepreço em alguns contratos e até mesmo pagamento de vantagens indevidas a servidores públicos e intermediários", diz a PF.

É apurado, ainda, um possível direcionamento na liberação de recursos, por parte do Fundo Nacional para o Desenvolvimento da Educação, em 2018, para parcerias com outros órgãos públicos visando a contratação de empresas que integram a organização investigada.

O MPF afirmou que, segundo a investigação, as empresas do grupo empresarial investigado receberam aproximadamente R$ 154 milhões provenientes da Iniciativa 90 do Plano de Ações Articuladas (PAR) do FNDE, o que corresponde a mais da metade do total gasto com a iniciativa.

Segundo a CGU, os contratos suspeitos foram suspensos. "A gente está investigando os contratos. Já identificamos conluio, direcionamento, empresas participando de uma competição forjada. A ideia é, com essa busca, é confirmar esses indícios já levantados pela CGU", declarou o superintendente da CGU.

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Delegado convoca para interrogatório cúpula da PF no caso Milton Ribeiro

                     O delegado da Polícia Federal Bruno Calandrini, responsável pela investigação sobre os desvios no Ministério da Educação (MEC), convocou dois delegados da cúpula da PF para serem interrogados sobre a operação que teve como alvo o ex-ministro Milton Ribeiro.

Calandrini quer interrogar Rodrigo Piovesano Bartolamei, chefe da Superintendência de São Paulo, a maior do país, e Caio Rodrigo Pellim, diretor da área de combate ao crime organizado e número 3 da PF, sobre a suspeita de interferência na investigação que levou à prisão de Ribeiro.

Na prática, a convocação para interrogatório significa indiciamento, segundo o blog apurou com fontes do Judiciário e da PF. A investigação envolvendo Milton Ribeiro abriu uma guerra interna na PF.

Os ofícios comunicando as convocações foram encaminhados na segunda-feira (19) ao diretor-geral da PF, Marcio Nunes de Oliveira. Os interrogatórios estão marcados para o dia 28 deste mês. Procurada, a Polícia Federal respondeu que não se manifesta a respeito de investigações em andamento.

A defesa dos delegados será feita pela Advocacia Geral da União (AGU). A avaliação deles é que há irregularidade na investigação pois qualquer investigação sobre desvios de conduta de delegados deveria ser feita na primeira instância.

O caso está no Supremo Tribunal Federal (STF), sob relatoria da ministra Cármen Lúcia, após a primeira instância – que autorizou a prisão – entender que poderia ter ocorrido a participação de Bolsonaro em vazamento de informações.

A PF é subordinada ao Ministério da Justiça, dirigido por Anderson Torres, próximo à família Bolsonaro.

Uma ligação interceptada pela polícia, na qual Ribeiro afirmou à filha que o presidente lhe dissera ter tido o “pressentimento” de que ele poderia ser alvo de alguma ação, é um dos elementos que levantaram a suspeita de interferência, além do fato de Ribeiro ter ficado preso em São Paulo e não ter ido para Brasília, conforme decisão judicial.

Em mensagem num grupo de policiais, logo após a prisão de Ribeiro, Calandrini reclamou que não tinha autonomia nem independência funcional para tocar a investigação. De acordo com o site Metrópoles, ele chegou a pedir ao STF a prisão da cúpula da PF por participação no favorecimento.

A prisão de Ribeiro foi solicitada por Calandrini, mas executada em Santos pela equipe de outro delegado - Raphael Soares Astini, também alvo de suspeita de interferência na operação.

Após a operação, Calandrini virou alvo da corregedoria do órgão. Astini entrou com um habeas corpus no STF alegando ser alvo de abuso de autoridade e de investigação paralela por parte do colega.

No HC, Astini pediu não só a suspensão do inquérito conduzido por Calandrini como o “trancamento/arquivamento das investigações" contra ele e os demais policiais.

Ele cita ainda as oitivas de dois delegados, Vinícius Araújo Lima e Daniel Daher, alegando que elas não se encontram juntadas aos autos.

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quinta-feira, 21 de julho de 2022

Ex-funcionária da Compesa é suspeita de desviar R$ 1,2 milhão em fraude na folha de pagamentos

                     A Polícia Civil do Estado (PCPE) investiga uma ex-funcionária da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) suspeita de desviar mais de R$ 1,2 milhão em fraude na folha de pagamentos da empresa.

A mulher, que não teve o nome divulgado, e outras três pessoas favorecidas pelo crime, foram alvos da Operação Hidrómetro, que cumpriu, na manhã desta quinta-feira (21), quatro mandados de busca e apreensão domiciliar no município de Paulista, na Região Metropolitana do Recife.

Segundo a PCPE, durante as investigações, iniciadas em março deste ano a pedido da própria Compesa, foi confirmado que a mulher acessava os cadastros dos colaboradores da Compesa, aumentava o próprio salário e incluía, na folha de pagamento, pessoas que não faziam mais parte do quadro de funcionários.

"A Compesa informou que essa funcionária tenha a função de confeccionar a folha de pagamento. Ela ganhava em torno de R$ 7 mil, mas tinha mês que recebia o dobro ou até o triplo, e inseria no contra-cheque valores que não tinha direito, como diárias e verbas indenizatórias", informou o titular da 2ª Delegacia de Combate à Corrupção, delegado Diego Pinheiro, que investiga o caso.

Além da funcionária, a polícia identificou que duas pessoas ligadas a ela e uma outra prestadora de serviços da empresa também estão envolvidos na fraude. 

"Ela adulterou o cadastro de dois ex-prestadores de serviço da Compesa e colocou informações de duas pessoas ligadas a ela. Tinha meses que essas duas pessoas recebiam R$ 30 mil. Elas sacavam o dinheiro e repassavam para a suspeita", afirmou o delegado. 

Nos endereços visitados durante a operação, que contou com a participação de 30 policiais civis, foram apreendidos documentos, celulares e notebooks. O material foi levado para o Complexo Policial de Olinda, na Região Metropolitana.

O delegado Diego Pinheiro disse, ainda, que, durante depoimento, a funcionária e os demais envolvidos confessaram o crime. "A mulher alegou que estava passando por um momento de dificuldade e que viu facilidade [em cometer o crime] por fazer a folha de pagamento", informou.

A polícia informou, também, que a mulher atua no cargo desde 2018, o que pode indicar que o prejuízo seja ainda maior, já que a quantia anunciada é referente a investigação do período de 2021 a 2022. "Acreditamos que esse valor de R$ 1,2 milhão pode até ter sido maior, o dobro ou o triplo. A investigação vai analisar onde o dinheiro foi parar".

Os envolvidos estão sendo investigados por peculato, inserção de dados falsos em sistema de informação, associação criminosa e lavagem de dinheiro. A justiça também determinou o sequestro de bens e valores da suspeita.

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domingo, 26 de junho de 2022

Escândalo do MEC: comprovantes mostram depósitos na conta de parentes de pastores

´                   O empresário José Edvaldo Brito enviou à Controladoria-Geral da União (CGU) comprovantes de depósitos realizados nas contas de parentes dos pastores suspeitos de desviar recursos da educação. Segundo o jornal "Folha de São Paulo", Wesley Costa de Jesus, genro do pastor Gilmar Santos, recebeu R$ 17 mil em negociação de evento com a presença do então ministro da educação Milton Ribeiro, no interior de São Paulo.

A TV Globo teve acesso ao comprovante de pagamento que data do dia 05 de agosto de 2021. O depositante é a Sime Prag do Brasil LTDA ME (uma empresa de dedetização).

Gilmar dos Santos é um dos pastores que foram alvo da operação da PF nesta quarta (22). O outro é Arilton Moura. Os dois são investigados por suposto envolvimento em um esquema para liberação de verbas do Ministério da Educação (MEC).

Segundo o Brito, o depósito foi feito pelo empresário Danilo Felipe Franco. No mesmo dia, Danilo fez, em seu próprio nome, outros dois pagamentos: R$ 20 mil para Luciano de Freitas Musse, ex-assessor do MEC; e R$ 30 mil para Helder Diego da Silva Bartolomeu, genro do outro pastor, Arilton Moura. Brito disse à CGU que pediu a Danilo para fazer os depósitos.

O parecer do Ministério Público que serviu de base da operação contra os pastores e o ex-ministro menciona um relatório da CGU e cita que "Danilo Felipe Franco realizou três transferências bancárias a pessoas ligadas ao pastor Arilton Moura, totalizando R$ 67 mil. Os três depósitos, para Wesley, Musse e Helder, somam R$ 67 mil". Segundo as investigações, o dinheiro fazia parte das tratativas.

O evento do ministro Milton Ribeiro com prefeitos da região de Nova Odessa, aconteceu em 21 de agosto, 16 dias depois dos pagamentos. O evento foi organizado pelos pastores que estão sob investigação.

Segundo as investigações da Polícia Federal, o pastor Arilton Moura pediu R$ 100 mil ao empresário José Edvaldo Brito, em troca da realização do evento em Odessa.

O empresário disse que fez os depósitos a pedido do pastor Arilton Moura. Segundo ele, os recursos seriam para ações filantrópicas.

Com autorização da justiça, a Polícia Federal interceptou uma conversa entre o pastor e uma advogada nesta quarta-feira (22). No diálogo, o pastor demonstra preocupação com a esposa e pede à advogada que a tranquilize.

“Eu preciso que você ligue para a minha esposa, acalme minha esposa. Porque se der qualquer problema com a minha menininha, eu vou destruir todo mundo”, afirmou o pastor.

Em resposta, a advogada disse: “Fica tranquilo. Entra em oração para se acalmar e a gente cuida das coisas por aqui”.

Não fica claro a quem Arilton estava se referindo quando falou em "menininha". 

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quinta-feira, 23 de junho de 2022

Justiça decide nesta quinta-feira (23) pedido de habeas corpus para Milton Ribeiro

                  A Justiça deve decidir nesta quinta-feira (23) o pedido de habeas corpus para a soltura do ex-ministro da Educação, Milton Ribeiro, preso por suspeitas de envolvimento em corrupção e tráfico de influência durante sua gestão à frente da pasta. Ribeiro passou a noite na Superintendência da Polícia Federal de São Paulo, onde deve ser ouvido hoje em audiência de custódia, feita por videoconferência.

Ontem, a Justiça Federal negou o pedido da defesa para que Milton Ribeiro fique preso em São Paulo e determinou a transferência dele para Brasília. Segundo o advogado do ex-ministro, Daniel Bialski, a PF alegou que não tinha recursos logísticos para fazer a transferência ontem, e por isso ele continua em São Paulo.

Ribeiro foi preso por volta das 7h, em Santos, onde voltou a morar desde que deixou o governo, em março. Ele deve participar hoje de audiência de custódia via videoconferência. A investigação apura denúncia de que os pastores Arilton Moura e Gilmar Santos — também presos — cobravam propina para facilitar a liberação de recursos do MEC para prefeituras.

O caso corre sob sigilo e não ficaram totalmente claras as motivações para a decretação da prisão preventiva. O advogado do ex-ministro confirmou que a mulher do antigo chefe do MEC, Myrian Ribeiro, recebeu R$ 60 mil de uma pessoa ligada a Moura. O advogado, contudo, afirmou ao Globo que o depósito é referente à venda de um carro e que não há “nada de errado”.
 

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quarta-feira, 22 de junho de 2022

Justiça Federal nega pedido da defesa e decide transferir Milton Ribeiro para Brasília

                   A Justiça Federal negou o pedido da defesa para que o ex-ministro da Educação Milton Ribeiro fique preso em São Paulo e determinou sua transferência para a sede da Polícia Federal em Brasília.

O advogado Daniel Bialski, que defende Ribeiro, queria que a audiência de custódia fosse feita por videoconferência da capital paulista e alegou, sem sucesso, que a medida seria menos custosa para o Judiciário.

Bialski também vai ingressar nesta tarde com um habeas corpus para pedir a soltura do ministro. Ele entende que a prisão de Ribeiro não encontra respaldo nas hipóteses possíveis previstas na lei.

— A prisão preventiva sempre deve ser excepcional. Os fatos ocorreram faz tempo, o que exclui a necessária contemporaneidade; o ex-ministro não representa qualquer perigo à ordem pública, a aplicação da lei e ou instrução criminal e a acusação não são de crimes violentos, hediondo ou de cuja imputação poderia se presumir periculosidade. Além disso, medidas difusas da prisão, cautelares, seriam suficientes e não a prisão que é a última alternativa e que deveria ser utilizada apenas em casos extremos — afirmou o advogado. 

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