A investigação da Procap
apontou indícios de um suposto esquema de desvio de valores, a partir de
contratos irregulares firmados pela Prefeitura de Salitre e empresas de
locação de veículos. O MP apurou indícios de pagamentos em espécie feito pelo
Município, sem registros formais. Os valores eram remetidos a várias contas
bancárias de postos de combustíveis e agentes públicos, além de
pessoas que não faziam parte do contrato. Também foram constatados
indícios de lavagem de dinheiro, uma vez que os valores retornavam para os
gestores públicos por intermédio dos postos de combustíveis. Os contratos investigados
chegam R$ 3.920.156,00.
Na operação, foram
apreendidos aparelhos celulares, documentos na sede da Prefeitura e cerca de R$
67 mil em espécie na casa de um dos investigados. Um dos investigados foi
preso em flagrante, em Iguatu, pelo porte ilegal de arma de fogo. A
Justiça autorizou ainda a quebra dos sigilos bancário e fiscal dos envolvidos
para aprofundar as investigações.
Os suspeitos podem responder
pelos possíveis crimes de corrupção, fraude em licitações, falsidade
ideológica, associação criminosa e lavagem de dinheiro.
Nome da operação
O termo “Aves de Rapina”,
que dá nome à operação, refere-se a várias passagens bíblicas associam esses
animais à destruição e à ganância.
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