Além
disso, a deputada sinalizou que "nos próximos dias também vamos ter muitas
outras novidades". Uma dessas novidades deve ser a entrada de André de
Paula (PSD) na sua chapa. Dirigente do PSD no estado e membro da Frente
Popular, André buscava obter a indicação do governador Paulo Câmara (PSB) para
concorrer ao Senado. No entanto, a pressão do PT pela vaga, reforçada pela
falta de acordo entre Lula (PT) e Gilberto Kassab (presidente do PSD), acabaram
impedindo a consolidação do apoio ao pessedista. Frustrado com a falta de
espaço na majoritária, André tende a migrar para o palanque de Marília, que
também negocia com o Progressistas.
Ainda
na entrevista, Marília disse que o PSB estava acostumado a entrar nas disputas
eleitorais com certeza de vitória, por causa das articulações feitas nos
bastidores que impediam o desenvolvimento de candidaturas competitivas, como a
dela ao governo do estado em 2018, que não foi lançada após o PT negociar a
neutralidade do PSB na eleição nacional, isolando Ciro Gomes (PDT).
"Ao
que parece, eles, nos últimos anos, estavam acostumados a ganhar a eleição
antes da eleição começar. Eles puxavam o tapete de um, desfaziam o partido de
outro, faziam articulação nacional para tirar um candidato aqui, outro ali.
Dessa vez eles não conseguiram fazer. Tiveram diversos elementos surpresa e
isso também deu ânimo para algumas pessoas que já estavam insatisfeitas há
alguns anos saírem, se desvencilharem desse projeto que ficou velho, que se
afastou do povo, que se afastou dos seus objetivos", comentou.
Questionada sobre o incêndio que ocorreu, na última sexta-feira (6), numa comunidade de palafitas no bairro do Pina, Zona Sul do Recife, a deputada criticou a ausência de políticas públicas relacionadas à moradia popular na capital pernambucana. "É um problema de séculos? É. Mas nós vimos que durante um período considerável, principalmente na época da prefeitura de João Paulo – e, com todas as críticas que se tem, também de João da Costa –, durante esses 12 anos de governo, houve uma política habitacional que funcionava, que se entregava à população outras oportunidades de moradia, e simplesmente desde 2012 que se parou de executar políticas públicas nesse sentido, conjunto habitacionais estão com as obras paradas. Quantos conjuntos habitacionais foram entregues nos últimos dez anos no Recife? Um, dois; nada que se compare ao déficit habitacional crescente na cidade."
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