Como
o martelo foi batido no nome do parlamentar na última sexta (11), durante
encontro na sede do Governo de Pernambuco, que reuniu, além do governador e do
próprio pré-candidato, o prefeito João Campos e o presidente nacional do PSB,
Carlos Siqueira, Paulo Câmara emendou em nova rodada de conversas com
dirigentes de partidos da Frente Popular, na última segunda (14), para selar a
escolha de Danilo.
Daí,
seguiu para Brasília, onde deu sequência aos encontros, indo à mesa com Eduardo
da Fonte e Luciano Bivar, que comandam o PP-PE e o União Brasil,
respectivamente. Da conversa com Bivar, também participou Raul Henry, que
preside o MDB-PE e já tinha estado com o governador no dia anterior.
Paulo
foi recebido ainda pelo senador Humberto Costa, liderança maior do PT em
Pernambuco e peça central na articulação da aliança que dará palanque ao
ex-presidente Lula no Estado.
A
agenda de Paulo Câmara, na Capital Federal, no entanto, não se resumiu ao périplo
com aliados. Ele tinha reunião com Carlos Siqueira às 17h e o encontro se
estendeu por um jantar, que juntou, à mesa, a cúpula do PSB. De Pernambuco,
também estavam, o presidente estadual da sigla, Sileno Guedes e o deputado federal
Milton Coelho, além de Paulo Câmara e Siqueira. Danilo Cabral não participou.
Por
lá, também foi anotado Beto Albuquerque, pré-candidato ao Governo do Rio
Grande do Sul, um dos estados onde o PSB ainda aguarda receber apoio do PT,
assim como São Paulo, que tem Márcio França no páreo para o Governo do Estado,
e Espírito Santo, cujo governador, Renato Casagrande, também esteve com
Siqueira ontem.
França
reuniu-se com o presidente ainda pela manhã. São Paulo, Pernambuco e Rio Grande
do Sul são maioria no diretório nacional. Leia-se: juntos, esses estados
representam parcela importante para aprovação da federação, tema que,
naturalmente, foi à pauta e que tem sido responsável por ruídos e trocas de
farpas entre PSB e PT.
Por sua vez, após reunião ontem à noite, o Partido dos Trabalhadores (PT) decidiu reivindicar a vaga para o Senado, como já e esperado. Antes mesmo de o PSB bater o martelo no nome de Danilo Cabral, no PT, já se falava em risco de “ruptura grave”, caso os socialistas não cedessem o referido espaço. Por Renata Bezerra de Melo, da Folhape
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