O
aval da deputada Jô Cavalcanti, do coletivo Juntas, ainda é esperado para
fechar o número mínimo de assinaturas necessárias.
O
site criado para acompanhar o caso não foi atualizado, e Albuquerque prefere
não revelar o nome dos colegas que aderiram ao pedido, segundo ele, para evitar
que os pares sofram pressão do Governo do Estado.
Na
semana passada, os deputados colocaram a psolista Jô numa situação difícil.
Defensora dos direitos humanos, sendo inclusive presidente do colegiado de
mérito na Alepe, a deputada foi cobrada e exposta como a única a rejeitar
publicamente a discussão do caso na Casa.
“O
caso Beatriz foi bastante explorado quando era conveniente para alguns colegas,
mas agora o interesse parece não ser o mesmo. Por qual motivo?”, Albuquerque
pontuou.
O
grupo, agora, deve tentar fazer com que Jô mude de ideia e ainda mirar nos
demais colegas que compõem a bancada evangélica, como é o caso de Dulcicleide
Amorim que, por diversas vezes, se posicionou sobre o assassinato da menina
Beatriz nas redes sociais. A parlamentar é autora de um requerimento que pede
uma audiência pública para discutir as investigações, mas, até o momento, não
se manifestou a favor da CPI.
“Obviamente o objetivo é conseguir o mínimo necessário das assinaturas, mas o apoio dos demais colegas, principalmente daqueles que lutam em defesa da vida, como é o caso da bancada evangélica, é imprescindível”, Romero afirmou. Além de Dulci, William Brígido, da Igreja Universal, também não deu apoio ao documento.
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