Na
última quinta-feira (15), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)
concluiu a avaliação técnica sobre o pedido de autorização para aplicação da
vacina contra a Covid-19 da Pfizer, a Comirnaty, para crianças de 5 a 11.
Contudo, ainda não existe uma data prevista para o início da imunização.
A
decisão de Lewandowski é uma resposta a ação movida por partidos de oposição em
outubro do ano passado, que cobrava medidas efetivas para a imunização da
população. O PT solicitou ao STF que fosse estabelecido um cronograma para
distribuição dos imunizantes para crianças na faixa de 5 a 11 anos.
'Que
o governo federal apresente, em 48 horas, a complementação do Plano Nacional de
Vacinação, para incluir as etapas a serem cumpridas para iniciar e concluir a
vacinação de crianças entre 5 e 11 anos contra a Covid-19, incluindo-se um
cronograma que viabilize a cobertura vacinal adequada de toda a população
infantil antes da retomada das aulas, bem como a previsão de um dia nacional
(Dia D) para vacinação, ou mesmo a designação de possíveis datas para a
realização de grandes mutirões de incentivo e vacinação', diz Lewandowski na
ação.
Apesar
de ter o mesmo princípio ativo do fármaco já comprado pelo Brasil e aplicado em
pessoas com mais de 12 anos, a formulação da vacina aprovada para a população
pediátrica é diferente — o que levará à aquisição de novos lotes pelo
Ministério da Saúde. As doses devem ser administradas com intervalo de 21 dias,
e cada uma com dose de 10 microgramas.
O
presidente Jair Bolsonaro (PL) disse, nesta quinta-feira (16), que pediu,
extra-oficialmente, 'o nome das pessoas que aprovaram a vacina para crianças a
partir de cinco anos'. 'Queremos divulgar o nome dessas pessoas para que todo
mundo tome conhecimento de quem são essas pessoas e, obviamente, forme o seu
juízo', afirmou o presidente durante a live semanal pelas redes sociais.
Bolsonaro destacou que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que aprovou o uso da vacina da Pfizer contra a Covid-19 para crianças de 5 a 11 anos, não está subordinada ao governo dele, e que ele não interfere na agência. 'Tenho uma filha de 11 anos e vou estudar com a minha esposa qual decisão que vamos tomar', disse.
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