sexta-feira, 17 de dezembro de 2021

Deputados aprovam reajuste de salário de 21% e auxílio-saúde para servidores da Alepe

                      Os deputados estaduais derrubaram dois vetos do governador Paulo Câmara (PSB) e aprovaram um reajuste salarial de 21% nos salários dos servidores que integram a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) e fixaram um auxílio-saúde de, ao menos, R$ 919,17 para os funcionários da casa.

O valor do auxílio-saúde é calculado proporcionalmente a 5% da remuneração dos funcionários, mas não pode ser menor que o valor citado. As duas proposições foram feitas pela Mesa Diretora da Alepe.

Em março, os projetos foram postos em votação no plenário e aprovados pela maioria dos 49 deputados estaduais. No entanto, o governador vetou totalmente os dois projetos depois que eles foram enviados para a assinatura.

Na terça-feira (14), os parlamentares votaram a derrubada dos vetos. Na sessão, somente a deputada Priscila Krause (DEM) foi contrária e, com a anuência dos outros deputados, os projetos se tornaram lei.

As leis foram promulgadas e publicadas no Diário Oficial pelo presidente da casa, deputado Eriberto Medeiros (PP). No caso da Lei 17.541, o salário pode ser aumentado em 21%.

As mudanças ocorrem na organização e funcionamento dos cargos, empregos e funções. O novo plano, segundo o projeto que resultou nas novas regras, "tem o intuito de atualizar a estrutura dos cargos atuantes", considerando "o largo tempo de vigência das leis que tratam do assunto atualmente".

No caso do auxílio saúde, o reajuste já estava válido devido a uma resolução aprovada pelos deputados. Agora, com a Lei 17.540, os retroativos dos valores devem ser pagos. O valor de 5% vale tanto para os funcionários que recebem remunerações quanto para os que recebem subsídios, não incluindo vantagens pessoais ou verbas indenizatórias.

O valor do auxílio-saúde não pode ser menor que R$ 919,17. Isso equivale a 5% do salário do Nível 10 do cargo de Agente Legislativo, que é de R$ 18.383,52. A lei também determina que o auxílio-saúde não poderá sofrer qualquer desconto.

Por meio de nota, a deputada Priscila Krause informou que apoiou a manutenção dos vetos porque considerou "plausíveis as justificativas do governador Paulo Câmara ao fazê-los".

"Em abril deste ano, quando decidiu pelos vetos, a situação da crise sanitária era ainda mais alarmante, não havendo possibilidade de estimar os impactos no cenário fiscal no Brasil e em Pernambuco. Mesmo os dados demonstrando uma melhora nesse cenário, a situação ainda requer cautela", afirmou a deputada. 

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