O
desfecho já era esperado há semanas e volta a alimentar as especulações sobre
uma possível aliança entre o agora ex-tucano Geraldo Alckmin e o ex-presidente
Luiz Inácio Lula da Silva em uma chapa para a disputa da Presidência da República
em 2022. O rumo do ex-governador, porém, é ainda incerto. Ele tem hoje à
frente três alternativas: o PSB, o PSD ou o Solidariedade.
Já
o ex-presidente Lula, por sua vez, líder absoluto em todas as pesquisas de
intenção de voto para as eleições do ano que vem, afirmou hoje, em entrevista à
Rádio Clube de Blumenau, que não há definição sobre quem será seu vice, até
porque ele não é candidato ainda.
Alianças
“Eu
não posso discutir vice se ainda não sou candidato. Na hora certa, quando eu
for candidato, vou indicar um vice para me ajudar a governar e reconstruir esse
país”, avisou. Porém, o petista não descartou alianças com o centro. “Vamos
fazer uma aliança preferencial com os partidos, mas a gente quer também fazer
aliança com os partidos de centro”, disse.
“Queremos
juntar as pessoas que são democráticas, que são civilizadas, as pessoas que são
e bem, pessoas que são contra armas e são favoráveis a livros, que são contra o
ódio e são favoráveis ao amor e à fraternidade.” Segundo Lula, “tem muita gente
boa que não está no espectro da esquerda e que pode contribuir para a gente
recuperar o Brasil”.
De
acordo com a colunista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, um jantar
organizado pelo grupo Prerrogativas deverá reunir Lula e Alckmin pela
primeira vez em público no próximo domingo (19). A concorrência, de acordo com
a informação, é alta: mais de 500 convites foram vendidos, 40 jornalistas foram
credenciados.
A
lotação do evento está completa, segundo a nota da jornalista, que afirma ainda
que será exigido passaporte vacinal na entrada e teste recente de covid-19.
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