Ao
todo, 15 dos 21 deputados do PDT votaram a favor da PEC, que dá um cheque em
branco de R$ 89 bilhões para Jair Bolsonaro. Precatórios são dívidas da União e
a Proposta de Emenda à Constituição tem como objetivo limitar os pagamentos com
os débitos.
O
parlamentar afirmou que Ciro optou por não contatar o partido antes da votação
em plenário para se posicionar. "Importante ressaltar uma coisa: a votação
dessa PEC 23 era assunto predominante nos noticiários (…). A imprensa
especializada já anunciava que PDT e PSB poderiam votar a favor da PEC. Apesar
disso, não recebi do presidente Ciro um telefonema, um e-mail, uma mensagem, um
recado. Nada. Rigorosamente nenhuma orientação", explicou o líder do PDT
na Câmara para a sua bancada.
De
acordo com Queiroz, o partido debateu o assunto e formou maioria. O deputado
André Figueiredo (PDT-CE), que também atuou nas negociações, almoçou com o
presidente do PDT, Carlos Lupi, "cientificando-se da tendência que se
avizinhava".
O deputado afirmou que o senador Cid Gomes (PDT-CE), irmão de Ciro, e o governador do Ceará, Camilo Santana (PT), também debateram o assunto. "Não tenho detalhes dos termos da conversa, mas voltaram com a concordância do senador Cid (PDT) e do governador Camilo (PT), que lá estavam”, escreveu.
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