A
prisão ocorreu em Conselheiro Lafaiete, na Região Central de Minas Gerais,
distante cerca de 100 quilômetros de Belo Horizonte. Cássio Rodrigues Costa
Souza estava em casa quando os policiais federais cumpriram a decisão judicial.
“Terça-feira
(7 de setembro), vamos te matar e matar toda a sua família, seu vagabundo”,
escreveu o ex-PM no Twitter. Além de ameaçar Moraes, o ex-militar também o
chamou de “careca FDP” e "advogado de merda”.
Após
o post viralizar, a conta foi excluída, mas a mensagem foi repostada diversas
vezes em outros canais. Assim, a identidade do policial que se escondia atrás
de uma foto do atacante Hulk, do Atlético e da Seleção Brasileira, acabou
exposta.
A
conta de Cássio foi excluída definitivamente do Twitter por infringir as regras
da plataforma.
A
ordem de prisão preventiva do ex-policial partiu de uma decisão de Moraes com
base em pedido da subprocuradora-geral da República, Lindôra Maria Araujo.
"Tais
mensagens, além de ultrapassarem todo e qualquer limite que possa vir a ser
conferido ao exercício constitucional da liberdade de expressão, possuem
nítidos contornos criminosos, colocando em risco não apenas a regularidade da
atuação das instituições democráticas, em especial o Poder Judiciário, mas
também a vida de sua excelência e familiares", escreveu Lindôra na
solicitação encaminhada a Moraes.
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