O
objetivo do pedido é ajudar nas investigações da chapa eleitoral formada em
2018 pelo então candidato Jair Bolsonaro e seu vice, Hamilton
Mourão .
Os
inquéritos investigam organização criminosa, de forte atuação digital, dotada
de núcleo político, de produção, de publicação e de financiamento, cujas
atividades teriam tido continuidade após as eleições de 2018 e se estendido
durante a campanha de 2020 em diante.
O
pedido de compartilhamento de provas foi feito no início de agosto pelo
corregedor do TSE, ministro Luís Felipe Salomão. Duas ações de investigação
judicial eleitoral (Aijes) contra a chapa Bolsonaro-Mourão por supostas
irregularidades na contratação do serviço de disparos em massa de mensagens em
redes sociais durante a campanha de 2018 tramitam no TSE e têm ministro como
relator.
Em
agosto, quando solicitou o compartilhamento, o corregedor disse que "o de
compartilhamento de provas eventualmente produzidas que possam vir a interessar
à solução das lides postas nos autos das Aijes".
No início de julho, ao arquivar a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) o inquérito dos atos antidemocráticos, o ministro Alexandre de Moraes já havia autorizado o compartilhamento de provas obtidas com a investigação com o TSE. Ao decidir encerrar o inquérito sobre os atos antidemocráticos, o relator abriu uma nova investigação.
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