Os
mandados foram para endereços no Recife e em Chã Grande, Amaraji e Gameleira,
na Zona da Mata, e Gravatá, no Agreste. Os nomes dos alvos não foram
divulgados pela Polícia Civil, bem como as irregularidades que eram praticadas
pela organização criminosa.
As
investigações começaram em maio de 2019 e, na primeira fase, foram investigadas
fraudes em licitações em Gameleira e Amaraji (veja mais detalhes abaixo). Na
época, a ex-prefeita de Gameleira Yeda Augusta foi presa temporariamente.
O
inquérito é conduzido pela delegada Isabela Veras Porpino, adjunta da 2ª
Delegacia de Combate à Corrupção do Departamento de Repressão à Corrupção e ao
Crime Organizado (Draco).
Além
de peculato e fraude em licitação, são investigados os crimes de falsidade
ideológica e lavagem de dinheiro. O material apreendido durante o cumprimento
dos mandados de busca e apreensão foi encaminhados à sede do Draco, no Barro,
na Zona Oeste do Recife.
A
primeira fase da operação Sequência Real ocorreu em agosto de 2019, sendo
realizada em conjunto com outra operação, que também apurava fraudes em
licitações (veja vídeo acima). Na época, foram presas nove pessoas
temporariamente, incluindo ex-servidores de Gameleira e Amaraji, bem como a
ex-prefeita de Gameleira Yeda Augusta.
O
prejuízo estimado pela Polícia Civil era de R$ 1 milhão apenas em fraudes em
licitações. Segundo a Polícia Civil, uma empresa investigada nas duas operações
atuava fraudando licitações nos dois municípios. Advogados ligados às empresas
investigadas também foram alvo dos mandados na época.
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